terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Não se canse de semear

Quem sai andando e chorando, enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os seus feixes. Sal. 126:6.
Semear é um ato de entrega e de fé. Você entrega a semente. Coloca-a no seio da terra, na esperança de que um dia colherá os frutos. No início, não vê nada. Se abrir a terra, observará o grão quase morto, aparentemente apodrecido. Como imaginar que dali pode brotar a vida?
Semear é um ato de entrega porque você renuncia a uma semente boa, seleciona o melhor grão, desprende-se dele, não o guarda para si, investe. Semear é um ato que envolve dor e lágrimas, trabalho e ação. É preciso andar – afirma o salmista – e chorar.
A alegria e o júbilo vêm depois com os frutos. É possível até que você nunca os veja, mas alguém os desfrutará.
O sonho do meu pai era dar a volta ao mundo, viajar, conhecer outros países, pessoas e culturas. Quando eu era pequeno, o vi estudando inglês, porque segundo ele “quem fala inglês, fala todas as línguas do mundo, porque o inglês é universal”.
Meu pai morreu sem nunca ter saído do seu país. Foi-se consumindo como uma vela, lentamente, semeando seus sonhos no coração dos filhos.
Semeou. Plantou. Ensinou os filhos a olhar para o alto e sonhar. Hoje descansa em Cristo. Não sabe mais o que acontece debaixo do sol. Mas, se pudesse ver, com certeza se alegraria observando um dos seus filhos de país em país, de cultura em cultura, no cumprimento de sua missão. Com certeza, “seus feixes” são abundantes.
Não tenha medo de semear. Não se poupe. Gaste-se. Consuma-se. Cumpra sua missão. É possível que ninguém o compreenda. Quem sabe o seu retorno imediato seja apenas canseira, suor e lágrimas. Mas continue semeando.
Olhe para o coração de seus amados e plante esperança e confiança em Deus. Ensine valores e princípios de vida, embora às vezes tenha a impressão de estar nadando contra a corrente.
Haverá ventos contrários. Surgirão tormentas. Você achará terreno duro, espinhoso e pedregoso. Muitas vezes, sentirá que está semeando em vão. Mas continue, porque semear dá sentido à vida, e uma vida sem sentido é uma vida sem alegria. Lembre-se: “Quem sai andando e chorando, enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os seus feixes.”
Texto de Alejandro Bullón.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Julgamento e compaixão

Pois o Senhor julga ao Seu povo e Se compadece dos Seus servos. Sal. 135:14.
Eu só quero justiça”, reclamava o homem acusado. “Não existem provas contra mim, exijo justiça.”
Provas, não havia. Quase nunca há. Especialmente quando se pode pagar um bom advogado. Por isso, culpados são declarados inocentes em muitos julgamentos e saem livres da condenação humana – não da divina.
O salmista expressa hoje que é o Senhor quem julga. Diante dEle não há argumento que valha, não existe o “gozo do direito”, nem a liminar da última hora. Ele tudo vê, sabe tudo. Não julga evidências, não precisa de provas. Ele conhece as intenções mais ocultas, julga o coração e seus motivos ocultos.
O extraordinário no verso de hoje não é o fato de que é Deus é o Juiz, mas que Ele “Se compadece” de nós. Ah, se fôssemos apenas julgados... O destino eterno seria a morte. Estaríamos todos condenados. Porquanto “todos pecaram” e porque “não há um justo” sequer. Mas a compaixão de Jesus tornou possível a salvação. A compaixão foi Sua misericórdia levada às últimas conseqüências. Entregou Sua própria vida para ocupar o lugar do homem e sofrer a morte que a criatura rebelde merecia. Jamais teremos palavras para agradecer semelhante oferenda de amor.
O Salmo 135 é um mosaico. O salmista recolheu expressões citadas em outros salmos e outras fontes bíblicas. MacLaren, um erudito, disse que “este salmo é como flores arrumadas num novo buquê, porque o poeta se deleitou muito com a fragrância delas”. Repetir a história de amor escrita com sangue nunca será suficiente.
Este salmo é o resumo do evangelho. Estamos todos perdidos. Deus nos julga, mas antes Ele providencia a solução: Jesus morre por nós. Agora é só aceitar e reconhecer que nada somos, nada temos e que Jesus é a única esperança.
O pecado não precisa ser explicado. Apenas ser reconhecido, confessado e perdoado. Essa é a receita para uma consciência em paz e para uma noite de sono tranqüilo.
Não tema o futuro: “O Senhor julga ao Seu povo e Se compadece dos Seus servos.”
Texto de Alejandro Bullón

A receita da boa imagem

O coração alegre aformoseia o rosto, mas com a tristeza do coração o espírito se abate. Prov. 15:13.
Uma famosa estrela de televisão latino-americana gastou a extraordinária soma de 120 mil dólares para realizar várias cirurgias, com o fim de rejuvenescer. Implantes, lipoaspiração e cirurgias em várias partes do corpo.
Três anos depois, os noticiários anunciaram a tentativa de suicídio. Drogada, alcoolizada e envelhecida, ninguém que a visse poderia acreditar que havia pouco tempo gastara uma fortuna para “aformosear o rosto”.
Salomão fala hoje da alegria como a melhor receita para a beleza exterior. Um coração alegre, basicamente é um coração agradecido e confiante. A confiança gera o otimismo. As circunstâncias podem ser as mais absurdas. Do ponto de vista humano, pode dar a impressão de que tudo está de cabeça para baixo. A dor, a tristeza e as adversidades podem ter cercado você implacavelmente e, mesmo assim, você confia e é grato porque sabe que a sua vida está nas mãos de Deus.
O ressentimento, a mágoa, o rancor, a inveja são fontes de água envenenada. Quando você permite que elas se acumulem no seu coração, as conseqüências são visíveis e refletem-se no rosto.
Se isso é verdade na vida da pessoa, também é realidade na família, na empresa ou na instituição. Quando as pessoas estão alegres e felizes, quando o líder – seja ele o pai ou o gerente – consegue levar alegria e confiança aos seus liderados, o resultado é visto na imagem da instituição ou da família. O rosto é formoso porque o coração está contente.
Qual é a imagem que a sua família, sua empresa ou sua igreja projeta? É você um líder? Você não acha que talvez seja preciso sair do escritório, deixar de lado a burocracia, para chegar mais perto do ser humano, do filho, da esposa, do trabalhador ou do companheiro?
Se você é um homem de negócios, pense que, quanto mais felizes estiverem seus empregados, melhor atenderão aos clientes. E quanto mais satisfeitos estiverem os clientes, maior será o sucesso do seu negócio.
Revise os seus valores e atitudes hoje, antes de enfrentar mais um dia de trabalho, e lembre-se de que: “O coração alegre aformoseia o rosto, mas com a tristeza do coração o espírito se abate.”
Texto de Alejandro Bullón.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Entesoure a Palavra de Deus

De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a Tua palavra. Sal. 119:9.
Mohammed Sidique Khan explodiu uma bomba no metrô que atravessava a estação Edgware Road, na Inglaterra, no fatídico 7 de julho de 2005. Eu estava em Saint Louis, Missouri, quando soube do terrível atentado que matou seis pessoas.
Os trabalhos de investigação descobriram que Kahn era professor de crianças com problemas de aprendizagem e tinha uma filhinha de um ano. Seus amigos disseram que, quando criança e adolescente, Khan era doce e bom. Mas passou a se juntar a pessoas radicais e, aos poucos, tornou-se frio, duro e calculista.
A despeito do que uma pessoa crê, menciono esse jovem como um exemplo do que a repetição constante de uma linha de conduta pode fazer. Evidentemente, Khan escolhera o caminho da violência, que não tem justificativa de nenhum ponto de vista.
O salmista menciona hoje “o caminho”. Aparentemente, esse é um caminho sujo, por isso precisa ser limpado. A palavra hebraica que se usa para “guardar” quer dizer literalmente: “limpar”, purificar, consertar.
O caminho, em hebraico orach, se usa geralmente para descrever a rota por onde transitam as charretes quando a terra está úmida e se endurece quando o Sol esquenta. Tudo indica que as charretes que virão depois transitarão na mesma rota.
O salmista fala de alguém que, por repetidas ocasiões, seguiu o caminho do mal e cujo coração ficou endurecido para o bem.
Existe remédio para essa pessoa? Sim! O remédio é a Palavra de Deus. Alguém que descobre os conselhos divinos e começa a praticá-los, com certeza, em pouco tempo vai descobrir que diante dele se abre outra rota que o conduzirá ao terreno do serviço e do bem.
Entesourar a Palavra de Deus no coração levará você a viver um estilo de vida cheio de significado. Ignorá-la, ao contrário, pode ser fatal.
Faça de hoje um dia de decisões acertadas e de vitórias. Não corra atrás de suas próprias idéias. Assessore-se por Aquele que nunca falha. E se você sentir que escolheu a rota errada, não se desespere. Diga junto com o salmista: “De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a Tua palavra.”
Texto de Alejandro Bullón

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Não te esqueças

Adquire a sabedoria, adquire o entendimento e não te esqueças das palavras da Minha boca, nem delas te apartes. Prov. 4:5.
Quanto tempo você precisa estudar para adquirir um título profissional? Quanto dinheiro você tem que poupar para adquirir um apartamento? Quantos dias Tiger Woods teve que treinar para adquirir o título de melhor jogador de golfe do mundo?
Salomão afirma repetidas vezes que a sabedoria é mais preciosa do que qualquer título profissional, dinheiro ou fama. Se isto é verdade, qual é o preço da sabedoria? Nada. É gratuita para os que buscam os conselhos divinos.
O verso de hoje nos aconselha a adquirir duas coisas: sabedoria e entendimento. A sabedoria nos ensina a administrar a vida com equilíbrio e coerência. O entendimento nos capacita a determinar os métodos para melhor administrar a vida. Ele nos ajuda a identificar o momento certo e as circunstâncias para usar o conselho divino apropriado para aquela circunstância.
O conselho de hoje é: “Não te esqueças” e “nem te apartes”. O esquecimento já provocou muitas tragédias. Esquecer de apagar o fogo ou de desligar o gás, esquecer um compromisso importante ou a chave dentro do carro pode criar muitos problemas. Mas todos eles podem ser resolvidos.
Esquecer-se das palavras de Deus, no entanto, cria problemas de conseqüências eternas. A sabedoria e o entendimento são instrumentos divinos para você não esquecer.
Outro procedimento que pode ter conseqüências trágicas é “afastar-se” ou “desviar-se”, como registram algumas traduções da Bíblia.
O que aconteceria se numa estrada à beira do abismo você se afastasse do caminho? Sabedoria não implica necessariamente ausência de erros. Eles podem inclusive ser proveitosos para a pessoa sábia. A sabedoria não se mede por um ou outro erro, mas pela maneira como você reage diante dos erros. Experiência, para um homem sábio, não é o que lhe acontece, seja bom ou mau, mas o que ele faz com o que lhe acontece. Nunca se queixe daquilo que você permite que lhe aconteça de novo.
Torne hoje um dia de escolhas e decisões sábias. Ande, viaje, compre e venda com sabedoria e entendimento. “Adquire a sabedoria, adquire o entendimento e não te esqueças das palavras da Minha boca, nem delas te apartes.”
Texto de Alejandro Bullón

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Atributos de Deus

Para onde me ausentarei do Teu Espírito? Para onde fugirei da Tua face? Sal. 139:7.
John Arrowsmith, pregador do século XVII, conta numa de suas exposições que um filósofo ateu lhe perguntou: “Onde está Deus?” Ele respondeu: “Primeiro me responda: Onde não está?”
O salmo do qual extraí o verso de hoje tem como tema central o relacionamento entre Deus e a criatura, e destaca os três atributos divinos: onisciência, onipresença e onipotência. É fundamental para o ser humano reconhecer esses atributos para desfrutar uma vida sadia. Se eu tenho a certeza de que Deus sabe tudo, não há razão para esconder segredos que muitas vezes sufocam e envenenam meu coração. Por que não buscar o maior psicanalista, Jesus, que, além de ouvir, tem a capacidade de perdoar e entregar uma folha em branco para escrever uma nova história?
Se eu sei que Deus é todo-poderoso, Sua onipotência tirará o medo do meu coração. Por mais difíceis que sejam as circunstâncias, por mais impossíveis que pareçam as soluções para o drama que vivo, sei que Deus Se levantará em meu favor e me tirará do mar de problemas em que estou submerso.
Finalmente, se tenho consciência de Sua onipresença, me perguntarei como o salmista: “Para onde me ausentarei? Para onde fugirei?” Isto me livrará de cair no terreno espinhoso de uma vida incoerente. O resultado será paz e equilíbrio psicológico.
Não existe nada mais destrutivo do que a penumbra que envolve a vida de quem pretende esconder-se de Deus. Não são trevas, porque nas trevas moram aqueles que extirparam a Deus de sua vida. Estes não enxergam mais nada e, em conseqüência, vivem como se estivessem anestesiados.
A penumbra é terrível porque você vive no limite do dia e da noite. Tomara que seus olhos não vissem nada, mas vêem. Silhuetas, sombras, figuras sem forma que o assustam e paralisam a vida. A penumbra é capaz de enlouquecer uma pessoa. Procure a luz.
Este é um novo dia para você e para mim. Permitamos que o Sol da Justiça entre definitivamente pelas janelas da vida, trazendo a oportunidade de recomeçar tudo, porque: “Para onde me ausentarei do Teu Espírito? Para onde fugirei da Tua face?”
Texto de Alejandro Bullón

A palavra do sábio

A língua dos sábios adorna o conhecimento, mas a boca dos insensatos derrama a estultícia. Prov. 15:2.
O piloto chamou a comissária e disse: “Estamos com problemas técnicos. A situação é gravíssima. Comunique aos passageiros a notícia, mas faça-o de maneira sutil.” A aeromoça pegou o microfone e disse: “Por favor, senhores passageiros, ajustem os cintos para os cadáveres não se espalharem.”
Você está rindo? A história não é real. Foi inventada por alguém. Mas ilustra o que Salomão diz com relação aos perigos do exagero. Qualquer notícia, história ou fato pode ser apresentado de duas maneiras. “O sábio”, diz Salomão, “adorna o conhecimento”, dá vida ao fato, mas não muda a veracidade do acontecimento. “O insensato”, ele acrescenta, “fala estultícias.” Os sinônimos de estultícia são: tolice, exagero, grosseria.
A pessoa de êxito, em qualquer área da vida, usa a palavra como o artista usa o pincel. Cria imagens, beleza, transmite otimismo, traz paz ao espírito dos ouvintes. As pessoas gostam de ouvi-la até quando ela tem que dizer coisas duras, verdades que doem, realidades difíceis de serem aceitas. Já o insensato, querendo “adornar o conhecimento”, cai no terreno ridículo do exagero e da tolice.
Às vezes, sem pensar, exageramos e destruímos vidas, sonhos e projeções futuras de pessoas a nossa volta. “Você nunca será nada na vida.” “Já disse isso mil vezes.” “Você sempre chega tarde.” “Você só vive para me dar problemas.” “Ninguém trabalha aqui.”
As pessoas que vivem ou trabalham com você cometem erros? Sem dúvida. Também você e eu os cometemos, todos os dias. Mas é preciso usar as palavras “sempre”, “nunca”, ninguém”?
É só uma maneira de dizer? Uma força de expressão? Para quem fala, talvez. Não para quem ouve. O que pouca gente percebe é que as palavras ditas contra outros podem nos ferir muito mais do que a eles. As feridas aparecem mais tarde, depois de anos. Mas aparecem como chagas abertas sangrando impiedosamente.
O remédio é Jesus. Quanto mais perto dEle você viver, quanto mais permitir que Jesus tome o controle de sua vida, mais sábio você será. Lembre-se: “A língua dos sábios adorna o conhecimento, mas a boca dos insensatos derrama a estultícia.”
Texto de Alejandro Bullón

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Bendizer e servir

BENDIZER E SERVIR
Venham! Bendigam ao Senhor, todos vocês, servos do Senhor,
vocês que servem de noite na casa do Senhor. Sal. 134:1.
No verso de hoje, há dois verbos que expressam ações, que não podem andar separadas: bendizer e servir. O verdadeiro servo sempre falará bem do seu senhor. Se você não estiver empenhado em servir, seu coração estará propenso a abrigar dúvidas, intrigas, descontentamento e, conseqüentemente, acabará falando mal de Deus e de sua igreja.
O salmista fala hoje de coerência. A boca fala como resultado do que as mãos fazem. E as mãos realizam porque o coração extravasa o desejo de servir.
O louvor sem serviço é vazio e não dura. O serviço sem louvor é apenas humanismo. Faz do ser humano o centro da experiência.
É noite quando escrevo esta meditação. Estou cansado porque este foi um dia estressante. Viajamos por terra desde Assunção e agora estamos em Pedro Juan Caballero, cidade limítrofe entre o Paraguai e o Brasil. A divisa é apenas uma rua. Basta um minuto para passar de um país para outro. Ao sentir-me tão perto do Brasil, a saudade bate ao coração, porque estou há um bom tempo longe de casa.
É noite nesta cidade. Acabo de orar pelas pessoas que esta noite aceitaram a Jesus como seu Salvador na conferência evangelística que apresentei no ginásio. Depois abro a minha Bíblia e começo a escrever esta meditação.
O verso de hoje fala dos sacerdotes que prestavam serviço ao Senhor durante as horas da noite. O que faziam enquanto a cidade dormia? Oravam. O verso dois fala: “Levantem as mãos”, numa típica atitude de oração. Orar pelos outros, interceder por eles, enquanto dormem, faz um bem indescritível. Caminho extraordinário para fugir da saudade, do cansaço e da decepção. Pensar mais nos outros e menos em si mesmo. Ter consciência de que, embora você esteja enfrentando problemas, sempre há pessoas que estão sofrendo mais do que você.
É noite em sua vida? Sirva. Bendiga o nome de Deus. A escuridão parece envolvê-lo completamente? Tire por um minuto os olhos de seus problemas e dirija-os a Deus.
Com esse pensamento em mente, encare os desafios que se apresentam hoje, dizendo: “Venham! Bendigam ao Senhor, todos vocês, servos do Senhor, vocês que servem de noite na casa do Senhor.”
Texto de Alejandro Bullón.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Propósito na vida

Da soberba só resulta a contenda, mas com os que se aconselham se acha a sabedoria. Prov. 13:10.
Pepe Barreto tem uma estrela no corredor da fama em Hollywood. O reconhecimento foi-lhe outorgado por ser um dos melhores comunicadores latinos de Rádio e Televisão.
Assentados em torno de uma mesa do restaurante em Glendale, ele falou-me emocionado de seu encontro com Jesus. “Foi o momento mais dramático de minha vida”, ele disse. “Tinha fama, dinheiro, aplausos e tudo que o ser humano crê que precisa para ser feliz. Mas me sentia vazio e angustiado. Foi nessas circunstâncias que a Bíblia chegou às minhas mãos e comecei a estudá-la com devoção.”
Pepe falou-me de sua luta interior para render-se a Deus. A soberba era grande. Afinal de contas, poucas pessoas alcançariam na vida o reconhecimento público que ele tinha. Como pedir conselho a alguém e dizer: “Ajude-me, por favor”?
O texto de hoje afirma que “da soberba só resulta a contenda”. Não é apenas contenda com outras pessoas. Esse é o resultado final da contenda interior. O soberbo não aceita a si mesmo. Seu orgulho o convence de que é superior aos outros e isso gera angústia, porque os outros não pensam de igual maneira.
Conheci Pepe Barreto transformado numa pessoa simples e desejosa de aprender de Jesus. Eu o conheci certa noite, depois de uma reunião na qual tinha falado do amor de Deus. Pepe tinha ido lá querendo ouvir de Jesus e crescer mais em sua experiência espiritual.
Naquele outro dia, assentado à mesa do restaurante, ele contou-me que em certa ocasião telefonou para um amigo que estava completamente mergulhado no alcoolismo e nas drogas porque perdera um filho. Pepe falou-lhe de sua experiência com Cristo e do amor de Deus. Semanas depois, encontrou-se com alguém que lhe perguntou: “Olha, o que você falou para Tintán? Desde que você ligou para ele, mudou completamente, para melhor.”
Os olhos de Pepe brilharam de emoção. “Aquele dia senti que minha vida tinha um propósito”, ele disse. “Aquela estrela no passeio da fama será destruída quando Jesus retornar. Mas aquela vida transformada ficará pela eternidade!”
É verdade: “Da soberba só resulta a contenda, mas com os que se aconselham se acha a sabedoria.” (Texto de Alejandro Bullón)

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A oração dos retos

O sacrifício dos perversos é abominável ao Senhor, mas a oração dos retos é o Seu contentamento. Prov. 15:8.
C erta ocasião, fui procurado por um homem que tinha aplicado meio milhão de dólares num negócio de “fácil rentabilidade”. No começo, tudo marchava bem. Recebeu o dinheiro de volta e o reaplicou por três vezes. No espaço de um ano tinha praticamente duplicado seu capital. Então, vendeu tudo o que tinha e colocou-o no aparente investimento. As coisas, desta vez, não deram certo e ele perdeu praticamente tudo.
Procurou-me com uma proposta. “Se o senhor orar e Deus permitir que eu recupere o dinheiro, darei cem mil dólares como oferta.”
Esse homem não era cristão. Não seguia os princípios bíblicos. Deixou-se arrastar pelo interesse do “ganho fácil”. Deu tudo errado e agora voltava os olhos para Deus, querendo fazer uma troca de favores com Ele.
O provérbio de hoje descreve esse tipo de pessoas. Qualquer sacrifício que provém de um coração independente, rebelde e que segue suas próprias regras é considerado abominável ao Senhor. Não basta o que você sacrifica, por mais que aos olhos dos homens tenha um valor inestimável. O que realmente importa é a motivação. Por que sacrifica o que sacrifica?
“A oração dos retos é o seu conhecimento”, afirma a segunda sentença do provérbio de hoje. Sabe o que Deus está dizendo? Que embora a oração seja geralmente expressa com palavras, a vontade humana de conhecer a Deus é considerada por Ele como uma oração sincera.
Deus nunca deixa de responder à atitude do coração sincero, mesmo que não tenha ainda saído uma palavra da boca. O sacrifício é algo exterior. A vontade de conhecer a Deus e seguir os Seus conselhos é interior. O primeiro é visto pelos homens, a segunda é ouvida e atendida por Deus.
Procure a Deus. Nas horas mais escuras e tenebrosas, busque o conselho sábio do Senhor. Ore. Toda pessoa sábia ora pelo menos quinze minutos diários, a menos que esteja muito ocupada. Se este for o caso, precisa orar o dobro.
Não existe pessoa derrotada em Cristo. Seja sincero no seu relacionamento com Ele e honesto na sua adoração, porque: “O sacrifício dos perversos é abominável ao Senhor, mas a oração dos retos é o Seu contentamento.”
Texto de Alejandro Bullón

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Servir para vencer

Também escolheu a Davi, Seu servo, e o tomou dos redis das ovelhas. Sal. 78:70.

Davi foi rei, profeta, poeta e guerreiro. No entanto, quando Asafe escreve este salmo histórico, usa o título de “servo de Deus” para referir-se a Davi. “Escolheu a Davi, Seu servo”, narra o salmista.

Qual era a atividade de Davi quando Deus o chamou para ser ungido rei de Israel? Cuidava das ovelhas. Não era apenas um jovem inexperiente, era também um servo. Nada mais. Não títulos. Não tamanho. Não aparência. Não currículo. Apenas servo. Tão insignificante que, quando o profeta pediu a Jessé que trouxesse os seus filhos, este fez desfilar a todos, menos a Davi, por considerá-lo fora de cogitação. Todos teriam alguma chance de ser o novo rei, menos Davi. Para que perder tempo com ele? E, no entanto, você conhece o fim da história. Davi chegou a ser um dos maiores e melhores reis de Israel.

Se você achar que Davi foi chamado porque era pastor de ovelhas, sem títulos, jovem e inexperiente, está errado. Nada do que foi mencionado é virtude. Deus não procura os menos qualificados. Deus procura servos. Pessoas cuja prioridade não é ocupar um cargo, mas servir. Pessoas que se esvaziam de si mesmas para que Jesus possa preencher cada rincão do coração. Vasos limpos de orgulho nos quais o Espírito de Deus possa agir.

O líder com poder, mas sem espírito de serviço, exige respeito. O líder servo administra com sabedoria o respeito que as pessoas lhe oferecem voluntariamente. O mundo seria melhor se o poder do amor e de serviço substituísse o amor ao poder que domina a vida de muita gente.

Dizem que conviver com ovelhas ensina a lição da humildade e da mansidão. Seria por isso que Deus permitiu que Moisés e Davi fossem pastores antes de assumir a liderança do povo?

Devo perguntar-me hoje: O quanto sou servo? Na minha família, no meu trabalho, na comunidade, quanto estou disposto a servir? Esse é um dos segredos da vida feliz. Só uma vida feliz é capaz de tornar felizes as pessoas que a rodeiam.

Antes de reclamar por qualquer circunstância difícil que você esteja vivendo, lembre-se de que Deus “também escolheu a Davi, Seu servo, e o tomou dos redis das ovelhas”. (Texto de Alejandro Bullón)

Em quem confiar?

Uns confiam em carros, outros em cavalos; nós, porém, nos gloriaremos em o nome do Senhor, nosso Deus. Sal. 20:7.
Na década de cinqüenta, Hollywood endeusou um jovem ator que, com uma combinação extraordinária de talento e beleza, foi indicado ao Oscar, quatro vezes consecutivas. Seu nome: Marlon Brando. No mês em que escrevo esta meditação, Brando encerrou o último capítulo de sua vida numa situação deprimente.
Patologicamente obeso e psicologicamente desequilibrado, a famosa estrela de outros tempos morreu no apartamento de um só quarto, sujo e dilapidado, escondendo suas duas estatuetas do Oscar dos credores que corriam atrás de uma dívida de quase 20 milhões de dólares.
Sua vida familiar tinha sido um desastre. Em 1990, seu filho Christian matou o namorado da irmã Cheyene e enfrentou um julgamento marcado por insinuações de incesto. Cinco anos mais tarde, Cheyene cometeu suicídio.
Houve momentos em que o excêntrico ator teve todo o dinheiro que quis. Bebeu e comeu do bom e do melhor. Torrou a fortuna e só encontrou refúgio numa ilha que comprou no Taiti. A realidade é que nunca teve paz. O dinheiro, o poder, e a fama não foram capazes de preencher o vazio enlouquecedor de seu triste coração.
O salmista Davi expressa isso no texto de hoje. Tudo o que você tocar, ver e possuir são miragens enganosas. Embora muitas vezes o ser humano não queira aceitar, é basicamente espiritual. E só pode ser feliz quando construir sobre o Senhor Jesus, a fonte da verdadeira paz e realização. Pena que, para entender isso, a pessoa precisa chegar a um ponto em que não sabe mais para onde ir, nem o que fazer. Olha para todos os lados buscando uma saída e só encontra sombras que o deixam cada vez mais confuso. Desespera-se, chora e busca inutilmente uma razão para estar vivo. O pior de tudo é que ninguém conhece sua angústia, porque ela habita no recôndito da alma.
Há momentos em que você se sente vazio? Tudo o que consegue não o satisfaz? Você corre e corre e não sabe exatamente atrás do quê? Antes de iniciar o dia, pense: “Uns confiam em carros, outros em cavalos; nós, porém, nos gloriaremos em o nome do Senhor, nosso Deus.”
Texto de Alejandro Bullón.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

O Senhor ama os justos

O Senhor abre os olhos aos cegos, o Senhor levanta os abatidos, o Senhor ama os justos. Sal. 146:8.
No verso de hoje, encontramos três ações: abrir, levantar e amar. Aqui está a receita para sair do fundo do poço. As três ações são realizadas pelo Senhor. Só depois que Deus age, o ser humano está em condições de andar.
O verso apresenta uma pessoa abatida, triste e desanimada. O abatimento é o extremo do cansaço. A pessoa abatida não tem mais vontade de lutar.
Na opinião do salmista, o Senhor é especialista em levantar pessoas que se encontram nessa situação.
A primeira reação da pessoa deprimida é desconfiar do amor de Deus. “Por que acontece só comigo?”, ela se pergunta. “Onde está Deus, que não vê o meu sofrimento?” Sentir que Deus não a ama parece ser o calmante para a sua dor. Por isso, o salmista apresenta o amor de Deus como a receita para sair desse estado. Esse é o ponto de partida para a restauração. Ser tirado da cova em que o ser humano cai, geralmente, por causa de decisões erradas, não é um direito que ele pode exigir. É só devido ao amor de Deus.
A terceira ação divina mostra a maneira como o Senhor liberta o homem. “Abre os olhos aos cegos”, diz o salmista. Na maioria das vezes, a solução para todos os problemas está em nossas mãos, e não as enxergamos porque a incredulidade, a dúvida e o desespero cegam a visão.
“Afogar-se num copo d’água” é fácil quando a luta só tem como recurso a energia humana, a ciência ou a tecnologia. Tudo tem lugar na batalha da vida, quando a confiança é depositada em alguém que está acima das forças humanas.
O drama que você está vivendo hoje, na sua vida profissional, emocional ou familiar, tem saída. Não deixe que a dúvida o visite. Deus o ama, mesmo que você não sinta. Peça que o Senhor abra os seus olhos, e encare as dificuldades sabendo que não está só.
Pouca gente atravessou tantos momentos de angústia e temor como Davi. Dificilmente alguém foi vítima de tantas intrigas e perseguições por parte de seus inimigos. Apesar disso, ele sempre confiou no Senhor e disse: “O Senhor levanta os abatidos, o Senhor ama os justos.”
Texto de Alejandro Bullón

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Benção e prosperidade

O Senhor te abençoe desde Sião, para que vejas a prosperidade de Jerusalém durante os dias de tua vida. Sal. 128:5.
Martinho Lutero chamava este salmo de “o Salmo da família”. Está cheio de promessas. Uma das que ele destaca, é a promessa da bênção.
Não existe nada de errado em querer ser abençoado. Bênção, na maioria das vezes, significa prosperidade. Inclusive, no verso de hoje, o salmista afirma que o resultado da bênção é a “prosperidade de Jerusalém”.
Muitos cristãos precisam entender que cristianismo é humildade, mas não necessariamente pobreza ou miséria. Não existe nada de errado com a prosperidade. Deus é o dono do mundo, o Rei do Universo. Se você é filho do Rei, é um príncipe. Por que se sentir culpado de viver como príncipe?
O verso de hoje mostra o segredo da verdadeira prosperidade. Para Israel, a bênção autêntica vinha de Sião, o lugar de habitação de Deus. Prosperidade não é apenas o acúmulo de coisas. Dinheiro, poder e fama são parte da vida. Não fazem mal a ninguém. Mas quando não vêm “do Senhor”, trazem dor, angústia e insatisfação. Isso não é prosperidade.
Outro pensamento que ele destaca no verso de hoje tem a ver com o presente. A promessa de Deus é que você veja a prosperidade “durante os dias de tua vida”. Aqui e agora. Não apenas no futuro.
É comum pensar que a maravilha da salvação é uma experiência que será desfrutada na eternidade. É verdade que quando Jesus voltar receberemos os benefícios eternos da salvação, pois Ele colocará um ponto final na história do mal. Mas também é verdade que na Terra, “durante os dias de tua vida”, você pode usufruir as maravilhas das bênçãos divinas. Melhor saúde, dinheiro administrado com sabedoria, uma família feliz e filhos que crescem esplendorosos como palmeiras nas encostas do rio.
Busque ao Senhor hoje. Achar Jesus é achar Sua bênção. Torne este o alvo de sua vida: viver ao lado de Jesus. Permita que os Seus ensinamentos se tornem realidade na sua experiência.
O resultado natural do companheirismo diário com Jesus será êxito e prosperidade. “O Senhor te abençoe desde Sião, para que vejas a prosperidade de Jerusalém durante os dias de tua vida.”
Texto de Alejandro Bullón.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Tesouros da impiedade

Os tesouros da impiedade de nada aproveitam, mas a justiça livra da morte. Prov. 10:2.
Vale a pena ser honesto? No dia em que escrevo esta meditação o Brasil ficou estarrecido com a notícia de um juiz de futebol que recebera dinheiro para “entregar” algumas partidas. A cena que a TV mostrou foi dramática. Olhos lacrimejantes, pesar e vergonha. Mais dramática ainda foi a declaração que ele fez: “Não compensou ter trazido tristeza e vergonha para minha família, por causa do dinheiro.”
Um comentarista disse algo que reflete a cultura de nossos dias: “A tragédia dele foi ser descoberto. Se não o fosse, claro que teria compensado. Dinheiro nunca faz mal.”
Já percebeu como o dinheiro fascina? Do ponto de vista bíblico, não existe nada de errado com o dinheiro. Entre as bênçãos da prosperidade prometida por Deus, está incluído o dinheiro. Não tenha medo de trabalhar, poupar e fazer dinheiro. “Minha é a prata, Meu é o ouro, diz o Senhor dos Exércitos.” Ag. 2:8. Ele está pronto a entregar tudo isso nas mãos dos Seus filhos.
O problema é que na maioria das vezes o fazer dinheiro exige tempo e trabalho, e a natureza humana é imediatista. Não gosta de esperar, ignora que nada se constrói de um dia para outro. Então aparece a senhora insensatez com suas promessas fascinantes, vestida de muitas roupagens: desde o assalto à mão armada, até o furto, suborno, chantagem, calote ou o engano.
A declaração bíblica de hoje é: “Os tesouros da impiedade de nada aproveitam.” Não valem a pena as noites de insônia de uma consciência culpada; nem a vergonha e o escândalo que destroem a família quando a pessoa é descoberta; nem sequer o cinismo ridículo de alguém que endureceu a consciência e nega tudo.
A segunda parte do texto diz: “Mas a justiça livra da morte.” Que justiça é essa? Andar nos caminhos da prosperidade autêntica. Pode exigir mais tempo. Mas, em compensação, “livra da morte”, do desespero, da angústia, da ansiedade e do pânico que se apodera da pessoa quando está prestes a ser exposta.
Que Deus abençoe hoje o fruto de seu trabalho. Que tudo que você tocar seja abençoado. Que seus planos sejam prosperados. Enfrente a luta do dia com essa certeza no coração, e lembre-se: “Os tesouros da impiedade de nada aproveitam, mas a justiça livra da morte.”
Texto de Alejandro Bullón.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Duas mulheres

As águas roubadas são doces, e o pão comido às ocultas é agradável. Prov. 9:17.
A mente do homem que não anda nos caminhos de Deus trabalha de um modo estranho. Busca prazer e encontra dor, corre atrás da alegria e só acha tristeza. Ele pensa que as coisas são agradáveis unicamente quando trazem o sabor do proibido. As águas, para serem doces, precisam ser roubadas; e o pão, para ser agradável, deve ser comido às ocultas.
O proibido, no entanto, é como o cavalo de Tróia: deslumbrante, massageia o ego, inflama as paixões humanas. Só que, ocultas dentro dele, estão a vergonha, a miséria e a morte.
No capítulo nove do livro de Provérbios, encontramos duas mulheres à beira do caminho disputando a atenção dos homens. É uma alegoria da sabedoria e da insensatez. A primeira convida as pessoas para a vida. O segredo da vida consiste em andar nos caminhos estabelecidos por Deus.
A segunda é a mulher louca ou insensata. Ela também convida as pessoas, oferecendo águas roubadas e pão comido às ocultas. Água é sinônimo de vida. O deserto é terra de morte porque não tem água. A semente brota por causa da água. Os campos florescem porque recebem água. A mulher louca oferece água. Água roubada. Vida roubada não é vida. Prazer roubado não é prazer. Felicidade “desfrutada às ocultas”, não é felicidade.
A criatura descobre isso com dor. Quando já é tarde. Quando a família foi destruída, a dignidade enxovalhada e os valores deteriorados.
O pão é alimentação básica e indispensável; não envolve nada de extravagância nem luxo. Quando é comido às ocultas, pode ser agradável na hora, mas depois deixa o sabor amargo da insatisfação. Você come e come e não se farta. Busca e busca e nunca acha. O coração está sempre vazio.
A mente natural do homem é estranha. Oculta-se. Ele não deseja ser visto. Mas a sua atitude insensata, mais cedo ou mais tarde, o expõe à vergonha pública.
Nada melhor do que viver às claras. Com transparência e verdade. Viva hoje desse modo. Ouça a voz da sabedoria e não preste atenção à voz da sedução, mesmo que esta grite nos caminhos: “As águas roubadas são doces e o pão comido às ocultas é agradável.” Texto de Alejandro Bullón.