sexta-feira, 29 de junho de 2012

Maldade ou diversão?

Para o insensato, praticar a maldade é divertimento; para o homem inteligente, o ser sábio. Prov. 10:23. Quatro jovens de classe média alta voltavam de uma festa quando viram um homem dormindo num ponto de ônibus. Um deles teve uma idéia, e os outros concordaram. Jogaram três litros de álcool e atearam fogo em cima da vítima. O homem virou uma tocha humana, enquanto os jovens fugiam rindo às gargalhadas. O quadro descrito não é uma história criada para fazer um filme de terror. Aconteceu na capital de um grande país. Os advogados dos jovens presos alegaram que os seus clientes não queriam cometer um crime, “só queriam se divertir”. Quase vinte e três séculos atrás, Salomão descreveu esse tipo de pessoas. Só faltou colocar o nome delas. Existe gente que só quer “se divertir”, mas que vai deixando um rastro de dor, sangue e sofrimento em pessoas inocentes. Começa com coisas consideradas inocentes; como colocar uma barata no bolso de uma menina ou jogar um colega com roupa na piscina. Atitudes “de crianças” que são até festejadas. Mais tarde, serão paredes pichadas e monumentos públicos depredados. Depois, corridas de veículos “envenenados” nas ruas da cidade, e finalmente assassinatos e outros delitos maiores. Tudo em nome da diversão. Às vezes, são os pais os primeiros defensores das “brincadeiras” dos filhos. Que tipo de pessoa é você? Que tipo de filhos você cria? Que classe de educação você fornece? Justifica os erros? Tenta “explicar” os deslizes? A paternidade é um dom do qual, um dia, o ser humano, terá que prestar conta. Quando o fundamento é Cristo, valores espirituais são parte da educação. Não apenas valores morais. Geralmente, a pessoa é moral para os outros. Mas é espiritual para Deus, que tudo vê. É possível ter valores morais e não espirituais. Mas é impossível ser espiritual e não ter valores morais. Reflita hoje sobre suas atitudes como ser humano, como pai, como educador, e não comece as atividades deste dia sem lembrar que “para o insensato, praticar a maldade é divertimento; para o homem inteligente, o ser sábio”. Texto de Alejandro Bullón

quinta-feira, 28 de junho de 2012

A verdadeira riqueza

Tu visitas a terra e a regas; Tu a enriqueces copiosamente; os ribeiros de Deus são abundantes de água; preparas o cereal, porque para isso a dispões. Sal. 65:9. A sensibilidade do poeta encontra beleza onde as pessoas comuns vêem simplesmente fatos. No verso de hoje, o salmista enxerga Deus como um jardineiro amoroso e preocupado com o Seu jardim. “Tu visitas a terra e a regas”, descreve o poeta. Se você levar em conta que a maior parte das terras bíblicas era deserta, entenderá mais ainda o cuidado maravilhoso do Criador com Sua criação. Deus não criou desertos. Criou vida, vegetação, animais; enfim, um mundo dinâmico que explodia numa festa de cores e música. Foi a entrada do pecado que trouxe a morte, os desertos e a seca. No verso de hoje, Davi retrata a Deus enriquecendo a Terra copiosamente. Assim são as coisas com Deus. Ele gosta de abundância, “prepara o cereal” para que o povo tenha o alimento na hora certa. Para cumprir Seus propósitos Deus usa a chuva. “Os ribeiros de Deus são abundantes de água”, escreve o salmista. Esses ribeiros estão cheios, mas são apenas ribeiros. Não são rios enormes como o Amazonas ou o Nilo. O rio Jordão não passa de um ribeiro. Mas é um ribeiro constante. Não pára de irrigar a terra e trazer vida. Uma vida sem Cristo é como um deserto. Outro dia, conversei com uma pessoa que me disse: “Minha vida é um deserto. Não tenho emprego, nem amigos, nem família, e agora já nem saúde.” Esse homem me falava da dor que sentia ao ver os amigos da juventude prósperos e felizes. “O que fiz de errado?”, perguntava ansiosamente. Quando lhe falei de Jesus, mostrou indiferença. Nunca prestou atenção às coisas espirituais. Para ele, ser honesto e respeitar as pessoas era a melhor religião, e isso era suficiente. Mas a realidade estava dizendo o contrário. Sua vida não estava “enriquecida copiosamente”. Sentia-se árido, seco, improdutivo. Antes de iniciar suas atividades hoje, diga como Davi: “Tu visitas a terra e a regas; Tu a enriqueces copiosamente; os ribeiros de Deus são abundantes de água; preparas o cereal, porque para isso a dispões.” Texto de Alejandro Bullón

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Seja discreto

Como jóia de ouro em focinho de porco, assim é a mulher formosa que não tem discrição. Prov. 11:22. O provérbio de hoje não se refere exclusivamente à mulher. O tema do texto é a falta de discrição no ser humano. A palavra original para discrição é Tã’am, que significa sabor. O homem ou a mulher sem discrição é como a sopa sem sabor. Ninguém a quer e, se alguém a aceita, é só por necessidade. Apenas a suporta. A figura que Salomão usa é pitoresca. Feche os olhos e imagine uma porca tentando ser bonita, com uma jóia de ouro no focinho. Continua sendo porca. O seu problema não é a falta ou a sobra deste ou daquele adorno. O seu problema é ser porca. Quando eu era pequeno, ouvia meu pai dizer: “Quem nasceu para ser porco será sempre porco.” Esta é uma verdade natural. A ciência não inventou nem descobriu alguma maneira de fazer com que o porco deixe de ser porco. Mas no reino de Deus existe algo que a ciência não pode explicar: os milagres. A Bíblia fala do milagre da conversão como a mais marcante das realidades. Se existe algo que o porco não pode ter é discrição e bom senso – virtudes que tornam uma pessoa atrativa. Mas a Bíblia afirma que qualquer ser humano que se aproxima de Jesus e O busca diariamente recebe dEle sabedoria. Conheci pessoas de personalidade horrível. Ninguém as aceitava, não tinham amigos e, embora prósperos financeiramente, eram vazios e solitários. Um dia, essas pessoas se encontraram com Jesus, O aceitaram como seu Salvador, e aconteceu algo que ninguém pode explicar. Parecia uma metamorfose, um processo de transformação inacreditável. O apóstolo João é um deles. Ele chegou a Jesus como o filho do trovão, e no convívio com o Mestre se transformou no discípulo do amor. Está você feliz com o seu jeito de ser? Acha que existe algo que deve mudar? Vá a Jesus, permaneça com Ele, procure-O todos os dias e se surpreenderá com a transformação que acontecerá em sua vida. Sem Jesus, a pessoa formosa será “como jóia de ouro em focinho de porco”. Texto de Alejandro Bullón

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Promessa de prosperidade

Deus faz que o solitário more em família; tira os cativos para a prosperidade; só os rebeldes habitam em terra estéril. Sal. 68:6. salmista apresenta a rebeldia como a causa do fracasso e da improdutividade. Este salmo é o reflexo da experiência de Israel. Aquele povo conhecia a palavra de Deus e, no entanto, às vezes vivia como se Deus não existisse. Essa atitude é chamada de rebeldia. O significado do original hebraico, marah, aponta para o ato de desafiar a Deus. O profeta Isaías descreve da seguinte maneira a conseqüência triste da desobediência: “Porque Jerusalém está arruinada, e Judá, caída; porquanto a sua língua e as suas obras são contra o Senhor, para desafiarem a Sua gloriosa presença.” Isa. 3:8. É trágica a conseqüência na vida de quem não leva em conta os conselhos divinos. Os israelitas acabaram espalhados por terras estranhas. A solidão, o cativeiro e o fracasso foram parte de sua história. Existe esperança para aquele que perde tudo na vida por viver teimosamente? Há solução para uma vida desterrada e solitária? No verso de hoje, Davi descreve o sofrimento dos rebeldes e apresenta a promessa de restauração para aqueles que procuram o Senhor. “Ele fará que o solitário more em família...” Essa não é uma referência para os solteiros. É uma promessa para os exilados. Eles tinham sido arrancados de suas famílias. Naqueles tempos, sem os meios de transporte e comunicação que hoje existem, a esperança de ver de novo os seres amados era mínima. Essa promessa era um bálsamo curador na ferida daquelas pessoas, e continua sendo hoje para aqueles que, por desviar-se dos caminhos de Deus, perderam o amor e o respeito de pessoas amadas. Volte os olhos a Deus e aos Seus ensinamentos. Aplique os princípios de vida à sua experiência. Experimente andar nos caminhos de Deus. Sonhos sem Deus geralmente acabam em pesadelos. Planos, sem Ele, conduzem a uma terra de lágrima, dor e cativeiro. Não comece as atividades de hoje sem entregar seus caminhos e planos a Deus. E lembre-se: “Deus faz que o solitário more em família; tira os cativos para a prosperidade; só os rebeldes habitam em terra estéril.” Texto de Alejandro Bullón

terça-feira, 19 de junho de 2012

O resultado da soberba

Em vindo a soberba, sobrevém a desonra, mas com os humildes está a sabedoria. Prov. 11:2. O primeiro balanço da empresa foi extraordinário. O sol parecia brilhar na vida de Júlio César. Tinha reunido dinheiro emprestado. Vários amigos lhe estenderam a mão só para ajudá-lo. Não acreditavam que o empreendimento daria certo. Mas deu. Em poucos meses, as portas se abriram e as oportunidades apareceram. De repente, Júlio César percebeu que estava rico, e aí começaram seus verdadeiros problemas. Magoou amigos, brigou com as pessoas que lhe emprestaram o dinheiro, humilhou, ofendeu e maltratou gente inocente. Ninguém o conhecia mais. Houve uma mudança completa na sua maneira de ser. Orgulhoso, prepotente e vaidoso, achava-se o rei do mundo e esqueceu que um dia fora uma pessoa simples, pobre e humilde. A situação financeira que o Brasil viveu durante os anos de inflação o ajudou a enriquecer. Subitamente, porém, o quadro econômico do país mudou. E, com dor, ele teve que aceitar que nunca fora um grande empresário. Fora apenas um jogador que sabia aplicar o capital. Ficou pobre. Tão rápido como cresceu, caiu. Revoltou-se contra Deus, contra o governo, contra a sociedade e a família. Fugia dos credores e escondia-se dos amigos. Achava que eles iriam rir de sua situação. A vida de pobreza e limitações não era mais para ele. Acostumara-se a viver esbanjando dinheiro. Por isso, não foi difícil encaminhar-se pelas sendas da desonestidade. Lamentavelmente, ele foi preso e condenado. Quanta sabedoria há nas pessoas que se conservam humildes, ainda que a vida as conduza às montanhas mais altas da terra! Quanta tolice deixar-se marejar pelos triunfos e vitórias. Achar-se um semideus, indestrutível e eterno. Esquecer que o homem é apenas criatura – transitória, passageira e mortal. Saia hoje de casa para cumprir as suas atividades diárias, mas vá com humildade, lembrando-se de que “em vindo a soberba, sobrevém a desonra, mas com os humildes está a sabedoria”. Prov. 11:2. Texto de Alejandro Bullón

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Recompensa para o justo

Então, se dirá: Na verdade, há recompensa para o justo; há um Deus, com efeito, que julga na Terra. Sal. 58:11. Há uma pergunta que tem perturbado a humanidade: “Por que... Te calas quando o perverso devora aquele que é mais justo do que ele?” Hab. 1:13. Parece que o profeta Habacuque sintetizou em poucas palavras o clamor de muita gente diante das aparentes injustiças desta vida. Se você for honesto, é provável que seu futuro seja pobreza, limitações e até prisão. Mas você observa à sua volta pessoas sem escrúpulos que crescem, progridem e conseguem o que desejam. A cultura de injustiça que reina neste mundo, às vezes, leva as pessoas a questionarem se vale a pena ser honesto, pontual, puro, verdadeiro, abnegado. O tema central do Salmo 58 é o abuso do poder judicial. Alguns estudiosos acham que este salmo foi escrito por Davi quando deixou de ser rei, misturou-se ao povo e percebeu a administração errada da justiça em Israel. Isto revoltou seu espírito. Pessoas que haviam sido colocadas em lugares estratégicos, para fazer justiça ao povo, estavam promovendo a opressão, vendendo consciências e deixando que a corrupção se apoderasse da corte. Era insuportável. Não existe frustração maior que apelar a um juiz por justiça e, diante de todas as provas em favor de sua inocência, ser declarado culpado. Ou ver que um homem público se apodera de uma grande fortuna e aproveita a sua posição para ser declarado inocente. Davi começa o salmo de hoje perguntando: “Falais verdadeiramente justiça, ó juízes? Julgais com retidão os filhos dos homens?” Todo o salmo está cheio de indignação. Mas, no verso de hoje, o salmista expressa a certeza de que finalmente Deus operará dando a recompensa ao justo. Esta não é uma justiça que acontecerá na vida eterna ou quando Jesus voltar. É uma promessa para este tempo; Deus é um Deus justo e vigilante. Não existe nada oculto aos Seus olhos. Quando Ele não intervém, é simplesmente porque está aguardando o momento mais oportuno para recompensá-lo. Guarde esta promessa em seu coração. Não permita que a decepção se apodere de você nem que o veneno da revolta destrua a sua alma. Mais breve do que imagina “se dirá: Na verdade, há recompensa para o justo; há um Deus, com efeito, que julga na Terra”. Texto de Alejandro Bullón

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Bem ou mal

Quem procura o bem alcança favor, mas ao que corre atrás do mal, este lhe sobrevirá. Prov. 11:27. Quando eu era adolescente, gostava de contemplar as águas correntes do rio. O Rio Rimac, que desce das montanhas geladas do Peru e desemboca no Oceano Pacífico, passa próximo do colégio onde eu estudava. Rimac significa “Rio Falador”. O nome era perfeito. É um rio barulhento, especialmente na época das chuvas, que arrasta muitas pedras. Eu gostava daquele barulho. Assim, ninguém podia me ouvir quando lia poesias em voz alta, tentando aperfeiçoar a minha dicção. Certo dia, retornando do rio, descobri no galho de um velho “sauce”, um ninho de vespas. Subitamente veio à minha mente a idéia de derrubar o ninho. O texto de hoje afirma: “Quem procura o bem alcança favor.” Aqui, eu aprendi que quem corre atrás do mal também o alcança. Derrubar aquele ninho de vespas, evidentemente, não era nenhum bem. Por inocente que parecesse a minha brincadeira, estava correndo atrás do mal. Não foi fácil conseguir o meu objetivo. À medida que os dias passavam, o propósito das minhas idas ao rio já não era mais praticar a dicção e, sim, derrubar o ninho de vespas. Passava muito tempo jogando pedras. Até que, em um fatídico dia, alcancei o que procurava. O ninho veio abaixo e, em questão de segundos, uma nuvem de vespas voava atrás de mim. A única saída foi jogar-me, com roupa, no rio e depois lutar com a correnteza para não ser levado pelas águas. Salomão havia descrito centenas de anos atrás o que me aconteceria. Acho que eu não conhecia esse provérbio e, se o conhecia, não lhe dei importância. Graças a Deus, o “mal” foi apenas um enxame de vespas me perseguindo. Certamente, hoje você está à procura de alguma coisa. A vida é uma procura permanente. Todos andamos em alguma direção, e os que não andam retrocedem. A pergunta é: Para onde vai? Qual é a direção de sua caminhada? Procura o bem ou o mal? Está certo de que o caminho que você escolheu tem como propósito o bem? Isto é indispensável. Você não pode sair de casa hoje sem responder com honestidade a essas perguntas, porque: “Quem procura o bem alcança favor, mas ao que corre atrás do mal, este lhe sobrevirá.” Texto de Alejandro Bullón

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Nada temerei

Em Deus, cuja palavra eu exalto, neste Deus ponho a minha confiança e nada temerei. Que me pode fazer um mortal? Sal. 56:4. O verso de hoje apresenta uma luta estranha no coração do salmista. “Nada temerei”, declara ousadamente. Mas no verso anterior ele diz: “Em me vindo o temor”. Afinal de contas, Davi está ou não com medo? A resposta é: Está e não está. Ele era um ser humano. Sua mente via a iminência do perigo e temia. Não era tão néscio para fazer de conta que tudo estava bem, quando não estava. A autêntica fé não leva ninguém a desafiar o perigo. Se o fizesse, a pessoa cairia na presunção. Na mente do salmista acontecia algo dramático. O medo instintivo o assaltava, mas não o dominava. “Em Deus ponho minha confiança”, declara ele. Num determinado momento, o medo e a confiança se agarravam numa luta corporal pelo controle da mente. Todos os dias acontece o mesmo conosco. Sabemos que podemos confiar. O Senhor nos tem dado abundantes provas de Seu amor protetor. Queremos confiar, mas o temor parece mais forte do que as próprias forças. Existe momento em que nos sentimos confusos. Respondemos de modo mais estranho aos desafios que a vida apresenta. Por que acontece isso conosco? Talvez porque ainda não descobrimos o segredo que Davi descobriu. “Em Deus, cuja palavra eu exalto” (Sal. 56:4), afirma ele. O destaque nessa frase é a Palavra de Deus. Ela é eterna. Não falha. É confiável. “Seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a Palavra de nosso Deus permanece eternamente.” Isa. 40:8. Todo aquele que conhece a Palavra de Deus, confia nEle. A fé não cresce de forma mística, romântica ou filosófica. É um crescimento concreto e prático. “Vem... pela palavra de Cristo.” Rom. 10:17. O resultado final de confiar em Deus e na Sua Palavra é dizer como Davi: “Que me pode fazer um mortal?” Sal. 56:4. Portanto, hoje, parta para a luta da vida confiando nas promessas divinas. Haverá pedras no caminho, com certeza, mas você terá a orientação oportuna de Deus para passar por cima das dificuldades. Diga: Em Deus, cuja Palavra eu exalto, ponho a minha confiança e não temerei. “Que me pode fazer um mortal?” Texto de Alejandro Bullón

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Não se desvie

Não se desvie o teu coração para os caminhos dela, e não andes perdido nas suas veredas. Prov. 7:25. Os anos que vivi na selva cumprindo parte do meu ministério me ensinaram a importância de não desviar-me do caminho. Quantas vezes escolhi caminhos errados querendo encurtar distâncias e me dei mal. Na selva, isso pode ser fatal. A vida está cheia de caminhos. Sedutores, mentirosos, falsos e enganadores. A insensatez é apresentada no livro de Provérbios como uma mulher bonita que pretende levar você ao almejado vale da felicidade. A isca que ela usa é o prazer. Não existe nada de errado com o prazer, porque está relacionado com os sentidos e estes foram estabelecidos pelo Criador. A felicidade envolve prazer, mas o prazer nem sempre envolve felicidade. A busca do prazer pelo prazer é loucura. O fim é perdição e morte. A realidade, no entanto, é que vivemos num mundo em que as pessoas confundem felicidade com prazer. O verso de hoje traz a advertência divina sobre o perigo de desviar-se. “Não andes perdido nas suas veredas”, diz, referindo-se aos caminhos sedutores da necessidade. Não sei se você andou perdido alguma vez. Um sentimento de solidão e medo apodera-se do coração. À medida que o tempo passa e o medo aumenta, parece que você fica anestesiado. Nada mais importa. Caminha sem cuidado, não mede conseqüências e aproxima-se temerariamente do perigo. Essa é a figura que o sábio descreve no verso de hoje. Cada vez que o ser humano se desvia voluntariamente dos caminhos de Deus, vai caindo imperceptivelmente no terreno do cinismo. A consciência não dói mais. A pessoa fica insensível e avança perigosamente na senda de sua autodestruição. Viva com sabedoria. Reviva seus sonhos, lute pelas pessoas que você ama, pelos valores e princípios que vêm do Senhor e caminhe vitorioso na conquista dos seus ideais. Não saia hoje para cumprir a sua agenda sem ter a certeza de que está andando nos caminhos de Deus. Aprenda a desconfiar de seus “instintos”, e a ser mais obediente aos conselhos divinos. “Não se desvie o teu coração para os caminhos dela, e não andes perdido nas suas veredas Texto de Alejandro Bullón

terça-feira, 12 de junho de 2012

Deus cuidará de você

Não me rejeites na minha velhice, quando me faltarem as forças, não me desampares. Sal. 71:9. Rejeição e desamparo. Palavras terríveis. Sentimentos que estremecem as entranhas de qualquer mortal. Duras realidades de um mundo de pecado. Tudo que começa, chega ao fim. O tempo é irreversível. Implacável. Os ponteiros do relógio não param. Quando um dia você se olha no espelho, descobre que a beleza da juventude foi embora e a força da mocidade fugiu. A maioria dos países latinos preocupa-se pouco com as pessoas idosas. Ser velho, em alguns lugares, é sinônimo de agressão. Anciãos acabam rejeitados e desamparados. No verso de hoje, o salmista não mostra preocupação pela rejeição e o desamparo humano. Não dos homens. Afinal de contas, ele disse muitas vezes nos salmos que não temeria o que o homem pudesse lhe fazer. A sua preocupação é com Deus. É isso o que realmente conta. A vida com Cristo é bela e gratificante em todas as suas etapas. Ser criança tem suas vantagens e desvantagens. Você pode dormir e brincar o dia todo sem preocupação, mas não pode ir aonde quer. A juventude chega trazendo suas coisas boas e más. Você toma suas próprias decisões, tem força, energia, pode escalar o pico mais alto ou mergulhar nas águas cristalinas do mar à procura de corais. Mas não tem a experiência que só a vida dá. Muitas vezes você paga um preço muito alto por isso. Um dia, a velhice chega. Aposentado, você vê suas responsabilidades cumpridas e seus filhos grandes e prósperos. Mas sente o peso dos anos. A visão se apaga, a audição diminui e as forças minguam. Essa é uma realidade da qual ninguém escapa. Você precisa de sabedoria para administrar a velhice e desfrutar as coisas boas que a vida lhe reserva. O que importa é o que Davi pede no salmo de hoje: “Não Te ausentes de mim, ó Deus.” Verso 12. Uma vida sem Deus é uma vida vazia, oca e sem sentido. Uma velhice sem Ele é uma tarde cinzenta. Anuncia a chegada de trevas, solidão e desamparo. Vale a pena viver cada minuto da existência em comunhão com o Deus da vida. Hoje, não importa que etapa da vida você esteja vivendo, diga em seu coração: “Não me rejeites na minha velhice, quando me faltarem as forças, não me desampares.” Texto de Alejandro Bullón

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Quem escapa?

A falsa testemunha não fica impune, e o que profere mentiras não escapa. Prov. 19:5. Dois pensamentos destacam-se no texto de hoje. O primeiro é: toda ação tem uma reação. A falsa testemunha recebe o castigo. O segundo é: o mentiroso não vai longe. Mais cedo ou mais tarde, é descoberto e exposto à vergonha. Ambas as atitudes, o testemunho falso e a mentira, têm raízes egoístas. A testemunha falsa vende sua consciência por dinheiro ou algum outro tipo de vantagem. Uma senhora, vítima de atropelamento, declarou no leito de morte que o testemunho que havia dado no tribunal, anos atrás, e que destruiu a vida de uma pessoa, tinha sido comprado e ela queria pedir perdão à vítima. O gerente de uma grande empresa chegou ao topo da instituição usando mentiras. Entre elas, estava o fato de que nunca tinha acabado o curso de administração. Seu título era falso. No caso da mulher, o resultado de vender a consciência teve como conseqüência desespero e angústia na hora da morte. No segundo caso, o resultado final foi a vergonha a que foi exposto quando se descobriu a mentira. Se os motivos de ambos eram egoístas, se ambos buscavam benefícios e lucro, por que tiveram um final triste? O verso de hoje responde a essa pergunta. Tudo tem um preço. Todo ato, uma conseqüência. No momento pode parecer que dá lucro, mas o tempo é juiz implacável. A pintura de fora caiu e, de repente, você se depara com a realidade grotesca. A verdade é dolorosa. Mas não fuja dela. Fugir da verdade é fugir da realidade e cair num poço sem fundo. Nessa queda vertiginosa você perde a noção das coisas. Confusão, angústia, tormento diário. Você se incapacita para enxergar as pequenas satisfações que a vida lhe apresenta. A dor de ser ou não ser o asfixia. Sua personalidade fica distorcida e sua identidade se desfigura. Quem é você? Aquele que as pessoas acham ou aquele que você é? Como pode ter paz? Como ser feliz se só existe confusão dentro de você? Em Jesus, as dores acabam. Diante dEle ninguém precisa aparentar. Ele é a Verdade e a Vida. Tendo a Jesus em seu coração, seus pés caminharão na verdade e seus lábios não proferirão mentiras. Pense nisso, porque “a falsa testemunha não fica impune, e o que profere mentiras não escapa”.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Uma expressão de amor

Porque o Senhor repreende a quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer bem. Prov. 3:12. Dois verbos expressam a mensagem de hoje: amar e repreender. Na mente do sábio, a repreensão é conseqüência do amor. O ser humano nunca entenderá o amor divino, por uma simples razão: Ele julga o caráter de Deus da sua perspectiva de homem. E o amor humano, por mais puro que pareça, traz a mancha do egoísmo. Ama, esperando algo em troca, por interesse ou por conveniência. Com Deus, as coisas são diferentes. Ele ama porque Sua natureza é o amor. Ama sem esperar nada em troca, simplesmente pelo fato de amar. O amor leva o Senhor a querer o bem de Seus filhos. Muitas vezes, quando o filho amado, fazendo uso de sua liberdade, corre nesciamente em direção da morte, o pai usa o instrumento da repreensão para trazê-lo de volta ao caminho da vida. Em hebraico, a palavra repreensão ou castigo é Yakay, e literalmente significa convencer. É pena que às vezes a única maneira de convencer o filho é através da dor. Talvez por isso a maioria dos tradutores usa a palavra castigo. O próprio Senhor, falando de Israel, disse: “Eu lhe serei por pai, e ele Me será por filho; se vier a transgredir, castigá-lo-ei com varas de homens e com açoites de filhos de homens.” II Sam. 7:14. Você consegue imaginar um Deus com o rosto vermelho de raiva e o chinelo na mão correndo atrás do garoto malcriado? Claro que não! Deus é amor e nunca perde a paciência. Seu “castigo” ou “repreensão” nada tem a ver com raiva. É por amor que tenta convencer o filho acerca do futuro triste que o aguarda, caso continue na senda do mal, e permite que as próprias decisões erradas do homem lhe tragam dor e produzam lágrimas. Infelizmente, essa é a única linguagem fácil de ser entendida pela criatura. Qual é a direção da estrada que você escolheu? Já parou para avaliar, ou será necessário cair exausto, sem forças e ferido para ficar convencido de que existe uma estrada melhor? Hoje é um novo dia, e todo novo dia é também uma nova oportunidade de tomar decisões sábias. Que decisão poderia mudar o rumo de sua vida? Lembre-se: “O Senhor repreende a quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer bem”. Texto de Alejandro Bullón

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Nascido em pecado

Eu nasci na iniqüidade, e em pecado me concebeu minha mãe. Sal. 51:5. O jovem que falava comigo acabara de perder o emprego outra vez. Estava triste porque pagava seus estudos na universidade com o dinheiro que recebia. “O pior de tudo”, disse aflito, “é que eu sou o único culpado. Sou orgulhoso e explosivo e isso está destruindo a minha vida.” Como esse jovem, há muitas pessoas que percebem que existe algo de errado com elas. Tentam mudar, mas não conseguem. São conscientes de que há dentro delas uma força estranha que as leva a fazer coisas que não gostariam de fazer, e se perguntam: “Por que sou assim?” A resposta está no versículo de hoje. Davi também tinha esse problema que o levou não a perder um emprego, mas quase a vida eterna. Este salmo foi escrito depois que Davi mandou assassinar Urias, para esconder seu adultério com a esposa do general. Foi um pecado consciente, e premeditado. No início, quando a tentação apareceu, ele tentou fugir. Mas descobriu que dentro dele havia uma força misteriosa que o empurrava para longe de Deus e de Seus princípios. Davi caiu e caiu feio. Meses depois, quando ele pensava que tinha cometido o crime perfeito, confrontou-se com o profeta Natã e não pôde fugir do seu pecado. O salmista correu desesperado, entrou numa cova e, arrependido, escreveu o Salmo 51. No verso de hoje, Davi fala da natureza pecaminosa. Disse: “Nasci em pecado.” Todos nascemos em pecado, separados de Deus e com uma natureza que não gosta de andar nos caminhos da vida. É uma natureza egoísta, que dá guarida e alimenta os sentimentos mais grotescos do ser humano: ciúme, inveja, maledicência, cobiça, lascívia, etc. Ninguém é culpado de ter nascido assim. A culpa que carregamos é não querer tomar o remédio para esse problema. Jesus morreu na cruz do Calvário e comprou a nossa liberdade. Hoje, só continua sendo escravo da natureza pecaminosa quem quer. Não tente lutar sozinho. Com esforço humano você pode disfarçar, aparentar e dissimular. Mas não pode mudar. A única esperança de transformação está em Cristo. Só nEle há vida. Vida plena, abundante e cheia de significado. Mas isso só pode ser realidade na vida de quem reconhecer: “Eu nasci na iniqüidade, e em pecado me concebeu minha mãe.” Texto de Alejandro Bullón

quarta-feira, 6 de junho de 2012

A tormenta passará

Levanta-Te, ó Deus, pleiteia a Tua própria causa; lembra-Te de como o ímpio Te afronta todos os dias. Sal. 74:22. O salmo de hoje ensina como orar quando a aflição bate à porta do coração e dá a impressão de que Deus está sendo cego e surdo diante dos acontecimentos. Existe gente que não tem Deus em conta. Caçoa da fé dos que buscam ao Senhor. Às vezes, é o professor universitário ridicularizando você na sala de aula, ou o chefe incrédulo rindo dos seus princípios, ou o patrão sem escrúpulos querendo que você concorde com algo que vai contra a sua consciência. Este é outro dos salmos escritos por Asafe. Pelo contexto, entendemos que ele viveu num momento da história de Israel em que o exército inimigo tinha destruído o santuário. Qual é a mensagem deste salmo para você hoje, diante de inimigos que perseguem seu corpo, mas tentam chegar também ao santuário do seu ser, que é a sua consciência? O alvo final dos ataques do inimigo não é você. O verdadeiro sofrimento que os filhos de Deus experimentam não é físico. O inimigo de Deus quer deturpar o caráter de Deus. Levar você a pensar que Deus não Se interessa por seus problemas, que Ele é injusto, ao permitir que aconteçam tragédias na sua vida. A maioria dos seres humanos não percebe esse propósito maligno do inimigo. Mas o salmo de hoje mostra que Asafe entendeu. Por isso, ele clama: “Levanta-Te, ó Deus, pleiteia a Tua própria causa.” Cada vez que a dor chega à sua vida, está em juízo a soberania de Deus. Seu amor, Sua misericórdia e o Seu caráter justo são julgados. Essa é a explicação existencial para o sofrimento dos inocentes. Todos os dias há milhões de seres angelicais observando a reação do ser humano diante da dor. O que fará? Amaldiçoará a Deus, como deseja o inimigo, ou se esconderá nos braços de Jesus até que a tormenta passe? O momento doloroso que você está vivendo agora tem explicação à luz do conflito universal entre Cristo e Satanás. Mas a promessa divina é certa. Deus não Se esqueceu de você e, mais cedo do que imagina, o inimigo terá que engolir toda a dor e tristeza que lhe causou. Com essa certeza, enfrente as dificuldades e clame como Asafe: “Levanta-Te, ó Deus, pleiteia a Tua própria causa; lembra-Te de como o ímpio Te afronta todos os dias.” Texto de Alejandro Bullón

terça-feira, 5 de junho de 2012

Como palmeira

O justo florescerá como a palmeira, crescerá como o cedro no Líbano. Sal. 92:12. Estou cansado. A viagem de Foz do Iguaçu, no sul do Brasil, a Lexington, na parte centro-oeste dos Estados Unidos, levou quinze horas. O sono quase me domina enquanto Jorge dirige o veículo que nos conduz a Nashville. Apesar do cansaço, é impossível deixar de admirar o pôr-do-sol e especialmente o colorido majestoso das folhas. “Você devia ter chegado aqui quinze dias atrás; era uma explosão de cores e formas”, diz o meu companheiro. O outono está chegando ao fim no hemisfério norte. As folhas ainda caem, deixando um espetáculo deprimente que anuncia o inverno. Quem contempla as árvores aparentemente secas e sem vida, não imagina que depois do longo inverno outras folhas brotarão e virá novamente a explosão de cores e formas. Isso me anima. O verso de hoje diz: “O justo florescerá como a palmeira, crescerá como o cedro no Líbano.” Sal. 92:12. Esse verso fala de esperança, a despeito das circunstâncias duras e difíceis que possam aparecer. Esperança é a certeza de que amanhã tudo vai ser melhor do que hoje porque Jesus está no controle da vida. A palmeira era considerada a rainha das árvores naquelas terras desérticas. Enquanto outras árvores não passavam de arbustos, por falta de água, a palmeira crescia ereta e garbosa porque aprofundava suas raízes até achar o líquido nas profundezas da areia sem vida. Assim são os justos. Eles sabem onde procurar sabedoria, e aprendem a viver uma vida de prosperidade e felicidade apesar das adversidades que a vida pode apresentar. Já é tarde na estrada que leva de Lexington a Nashville, mas nunca é tarde para quem busca a Jesus, fonte de justiça e de vida. As folhas caem por aqui, anunciando a chegada do inverno rigoroso. Apesar disso, não há por que ficar triste ou temer. Esse inverno também passará e chegará a primavera, anunciando que um dia, talvez mais próximo do que esperamos, chegará a primavera eterna onde o Sol da Justiça brilhará para sempre. Não desanime. Encare este novo dia com o coração cheio de esperança, porque: “O justo florescerá como a palmeira, crescerá como o cedro no Líbano.” Texto de Alejandro Bullón

segunda-feira, 4 de junho de 2012

No tempo de Deus

E minha alma se regozijará no Senhor e se deleitará na Sua salvação. Sal. 35:9. Você já foi vítima de uma injustiça? Alguém tenta destruí-lo e você está chegando ao seu limite? Se é assim, entenderá o que Davi sentia quando escreveu este salmo. “Levantam-se iníquas testemunhas e me argúem de coisas que eu não sei”, lamenta-se no verso 11. E continua: “Pagam-me o mal pelo bem... como vis bufões em festins, rangiam contra mim os dentes.” Versos 12 e 16. O que você faria nessas circunstâncias? Davi escreveu este salmo, conhecido como um dos quatro salmos imprecatórios. Imprecar é desejar o mal para o inimigo. O Salmo 109 é o pior deles. Alguns comentaristas contam pelo menos trinta maldições nele. Acho que é muito humano querer ver o inimigo engolindo seu próprio veneno. É humano, digo. Não cristão. Jesus veio para ensinar-nos um caminho melhor. “Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem.” Mat. 5:44. E Paulo confirmou: “Não vos vingueis a vós mesmos, amados... a Mim Me pertence a vingança; Eu é que retribuirei, diz o Senhor.” Rom. 12:19. Por esse motivo, escolhi o verso de hoje para a sua meditação. Nele, encontra-se retratada a atitude de Cristo diante das injustiças. O contexto em que Davi escreveu este salmo é narrado no livro de Samuel, da seguinte maneira: “Tomou, então, Saul três mil homens... e foi ao encalço de Davi e dos seus homens. ... Chegou a uns currais de ovelhas no caminho, onde havia uma caverna; entrou nela Saul. ... Ora, Davi e os seus homens estavam assentados no mais interior da mesma.” I Sam. 24:2 e 3. Aquele era o momento. Saul estava nas suas mãos. Inclusive, os soldados de Davi lhe disseram: “Hoje é o dia do qual o Senhor te disse: Eis que te entrego nas mãos o teu inimigo, e far-lhe-ás o que bem te parecer.” Verso 4. Se Davi tivesse tomado a justiça nas mãos, talvez na hora sentisse o “gostinho” da vingança. Mas, depois, teria experimentado o amargo sabor da culpa. Davi preferiu esperar. Deus tinha-lhe prometido o reino, e Ele, a Seu tempo, lhe daria. Aquele que deixa a justiça nas mãos do Senhor nunca fracassa. Por isso, diante das piores injustiças que você estiver sofrendo, permita que Deus aja em seu favor, e sua “alma se regozijará no Senhor e se deleitará na Sua salvação”. Texto de Alejandro Bullón

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Sono suave

Quando te deitares, não temerás; deitar-te-ás, e o teu sono será suave. Prov. 3:24. A noite envolve trevas. Inclusive, quando a lua cheia brilha esplendorosa, há penumbra por todo o lado. A noite sempre é um período de tempo que traz temor. Envolve perigos. Todas as guerras começam à noite. O inimigo sempre espera que o sol se oculte para atacar. No período da noite, o corpo tende a relaxar. Aparece o sono, e a escuridão oculta ameaças assustadoras. Existe gente que não consegue dormir quando a noite chega. Entre os remédios mais vendidos sem receita médica estão os comprimidos para dor de cabeça e para dormir. Há pessoas que têm medo da escuridão e só dormem com a luz acesa. O medo que a noite traz não tem origem conhecida. É simplesmente um medo inconsciente, instintivo. A dificuldade para dormir é associada muitas vezes ao estresse e outros problemas psicoemocionais. No verso de hoje, encontramos uma promessa extraordinária. “Quando te deitares, não temerás.” Se você analisar a expressão, verá que é mais do que uma simples promessa. É a descrição de uma experiência. É uma realidade concreta. Quem usufrui essa experiência abençoada? Lembre-se de que este verso é parte do capítulo três de Provérbios. Esse capítulo começa dizendo: “Filho meu, não te esqueças dos meus ensinos.” Depois vem uma promessa: “Porque eles... te acrescentarão anos de vida e paz.” Verso 2. A promessa divina não é simplesmente vida. É vida e paz. De que serve uma vida atribulada, desesperada e conturbada? A paz é primordial para dar sentido à vida. Uma pessoa em paz é muito mais produtiva durante o dia. E, quando a noite chega, ela deita e dorme um “sono suave”, sem alterações, nem tormentos nem temores. A chave é: Siga os conselhos divinos. Não tente viver só. Tenha Deus presente em todos os seus empreendimentos. A perspectiva de um novo dia está diante de você. Está seguro de que Jesus está no comando de sua vida? Já entregou os seus planos e projetos a Ele? Então, enfrente sem medo as lutas e os desafios que a vida lhe apresentar, certo de que nada pode destruir quem está nas mãos de Deus. E, à noite, “quando te deitares, não temerás; deitar-te-ás, e o teu sono será suave”. Texto de Alejandro Bullón