Em todo trabalho há proveito; meras palavras, porém, levam à penúria. Prov. 14:23.
Sabino gosta de falar. Não há nada de errado nisso; afinal de contas, falar é um dom recebido de Deus. O problema de Sabino é que ele criou um universo encantado de palavras dentro do qual parece mover-se com facilidade. As pessoas olham para ele e não sabem se brinca ou fala sério. Pela convicção que coloca no que diz, dá a impressão de que ele acredita nas fantasias que inventa.
Sabino passa necessidades e privações. Foge do trabalho como o gato foge da água. Nenhum trabalho está à sua altura. Já passou dos 30 anos e continua esperando que um dia apareça o emprego certo para “o nível de sua preparação”.
Ao lermos o conselho de Salomão hoje, temos a impressão de que Salomão conheceu de perto o Sabino. O verso de hoje afirma: “Pare de falar e faça alguma coisa porque, de outro modo, você vai viver em permanente pobreza.”
A palavra “trabalho”, usada no texto de hoje, em hebraico é eseb. Literalmente, significa “instrumento doloroso”. É a referência ao trabalho depois da entrada do pecado, quando Deus disse a Adão que, a partir daquele momento, ele comeria com dor.
Segundo o verso de hoje, o homem sábio prefere o trabalho do que “meras palavras”. Estas só conduzem à pobreza, enquanto o trabalho promove o crescimento.
Na maioria das vezes, o falar muito é primo-irmão da preguiça. E esta anda tão devagar que, mais cedo ou mais tarde, é alcançada pela pobreza ou pela desonestidade.
Não fuja do trabalho honesto. “Em todo trabalho há proveito”, afirma Salomão. Qualquer trabalho, seja pequeno ou grande, enobrece o ser humano. Cruzar os braços e aguardar uma “melhor oportunidade” é o caminho mais curto para a inutilidade. E uma vida inútil é uma morte prematura.
Hoje pode ser um dia diferente na sua experiência. Faça o que vier às suas mãos para fazer, mas faça-o! A vida é como uma máquina. Nunca funcionará se você não apertar o botão. É preciso começar.
Comece e lembre-se: “Em todo trabalho há proveito; meras palavras, porém, levam à penúria.” Texto de Alejandro Bullón.
Nenhum comentário:
Postar um comentário