segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Defenda seus princípios

Se te mostras fraco no dia da angústia, a tua força é pequena. Prov. 24:10. Muitos cristãos acreditam que fazem ou deixam de fazer alguma coisa porque a igreja normatiza a sua vida. Até que ponto isso é verdade? Outro dia impressionou-me a declaração pública do jogador Kaká. Um jornalista lhe perguntou se era verdade que se preservaria virgem até o casamento. Kaká respondeu com um sorriso. É um princípio de vida que ele guarda no coração. Não se envergonha disso. Trabalhei muitos anos como conselheiro de jovens e descobri que a maioria cai nos vícios e começa a andar por caminhos de marginalidade por medo de ser diferente. Eles querem fazer parte do grupo. Se o grupo comete uma loucura, eles sacrificam princípios. Mas não desejam ser isolados. Salomão declara: “Se te mostras fraco no dia da angústia, a tua força é pequena.” Os valores são testados sob pressão. É fácil defender princípios quando todos à sua volta o fazem. De certo modo, você se conduz do modo que todos esperam que o faça, até para sentir-se parte desse grupo. Mas o que acontece quando você se descobre em meio a pessoas que pensam e agem diferente? E se todos usam drogas ou são desonestos? O ouro é purificado pelo fogo. Os valores são testados na crise. O ensinamento bíblico não desafia você a tirar força do interior para resistir ao mal, e sim a olhar a Cristo para receber forças do alto, a fim de viver o que você acredita. Não tema ser diferente. Não se sinta culpado. Não permita que os outros o impeçam de voar. Mas prepare-se. Quem voa como águia, atrai caçadores. Eles estão por todas as partes, dispostos a derrubá-lo. Atreva-se a olhar o azul infinito dos princípios eternos. Abra as asas e voe. Arrisque-se. É melhor arriscar-se hoje em defesa dos seus princípios do que viver a vida toda com medo, tentando agradar a todo mundo. Antes de sair hoje de casa, repita para você mesmo: “Se te mostras fraco no dia da angústia, a tua força é pequena.” Texto de Alejandro Bullón

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Primeiro ouça

Responder antes de ouvir é estultícia e vergonha. Prov. 18:13. A razão pela qual temos dois ouvidos e uma boca é porque devemos ouvir mais do que falar.” Certamente você já ouviu essa frase. Pertence a Zenon, que viveu três séculos antes de Cristo. Era um filósofo grego que valorizava a arte de ouvir. É triste ver que hoje pouca gente gosta de ouvir. Talvez por isso os psicanalistas têm uma carreira lucrativa. Milhares de pessoas recorrem aos consultórios para serem ouvidas. Todos falam, o tempo todo e em todo lugar. O conselho de Salomão hoje é com relação ao perigo de falar antes de ouvir. Não seja apressado, preste atenção. Não existe substituto para a atenção. Se você não sabe qual é a pergunta completa, o que vai responder? Se você não ouvir a ordem, o que vai obedecer? Aprenda a ouvir. Essa é uma das necessidades prioritárias do ser humano. Ouça a voz de Deus. Pare, medite, analise porque as coisas estão indo do jeito que estão indo. Se todo dia você parar para ouvir a voz de Deus por quinze minutos, o dia será mais produtivo. A força que vem do Senhor o ajudará a enfrentar os desafios do dia com coragem. Coragem não é ausência de medo. O medo sempre estará presente na natureza humana, mas você o encarará e o dominará com a força que recebe de Deus nesses quinze minutos diários de meditação. Se, ao contrário, você sair de manhã correndo para cumprir seus compromissos, sem ouvir a voz de Deus, o resultado, segundo o verso de hoje, será “estultícia e vergonha”. Estultícia é tolice, insensatez, incapacidade de fazer as coisas certas. De que vale correr como um louco, de um lado para outro, tentando fazer o máximo, se por causa da estultícia estraga tudo que realiza? Faça de hoje um dia de realizações. Não se contente com fazer o seu melhor. Deus está sempre disposto a ajudá-lo a realizar mais do que o seu melhor. A excelência é o alvo daqueles que aprendem a desconfiar de suas próprias forças e depositar toda sua confiança em Jesus. Que Deus lhe dê um dia de muita atenção e extraordinária produtividade, e não se esqueça de que “responder antes de ouvir é estultícia e vergonha”. Texto de Alejandro Bullón

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Sacia-nos de manhã

Sacia-nos de manhã com a Tua benignidade, para que cantemos de júbilo e nos alegremos todos os nossos dias. Sal. 90:14. É madrugada em Brasília. Acordei cedo. Mais cedo que de costume. Precisava fazê-lo. Tenho um grande desafio diante de mim e aprendi que a melhor maneira de enfrentar desafios é buscando ao Senhor. “Sacia-nos de manhã com a Tua benignidade”, aconselha Moisés. Este salmo foi escrito por ele. É uma oração que ele fez diante da enorme responsabilidade de conduzir Israel à terra prometida e perceber que tinha pouco tempo para cumprir sua missão. “Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos.” Sal. 90:10. A vida passa rapidamente. Repentinamente, você abre os olhos diante do espelho e percebe cabelo branco na cabeça e rugas no rosto. Ainda ontem você era um jovem com a vida desabrochando. O que aconteceu? “Nós voamos”, é a resposta de Moisés. Se temos tanto para fazer e tão pouco tempo para realizar, precisamos saciar-nos de manhã com a benignidade do Senhor. No Brasil, temos um ditado: “Saco vazio não pára em pé.” Seria a versão popular do conselho de Moisés. Gastar tempo com Deus é inversão. Experimente. O dia que tiver mais dificuldades, quando você sentir que os desafios são maiores do que suas forças, esqueça tudo e, de manhã, fique a sós com Jesus. Abra-Lhe o coração. Diga-Lhe que está com medo, que precisa de forças, que talvez não sabe qual é a melhor saída. Você verá. Não é possível explicar com palavras. Você simplesmente verá como as coisas se descomplicam naturalmente. A luz entra na mente confusa. O temor desaparece. O céu fica azul e você está pronto a viver o mais extraordinário dia de sua vida. Faça dessa experiência uma realidade, hoje. Moisés afirma que o resultado será um cântico de júbilo no coração. Júbilo é a explosão de gratidão e de louvor. Endorfina pura. Um coquetel vitamínico para a alma agoniada pelos pesares da vida. Parta agora para a luta do dia, conservando esta oração: “Sacia-nos de manhã com a Tua benignidade, para que cantemos de júbilo e nos alegremos todos os nossos dias”. Texto de Alejandro Bullón

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Torre forte

Torre forte é o nome do Senhor, à qual o justo se acolhe e está seguro. Prov. 18:10. Conheci Mauro na segunda fase de sua vida. Na primeira etapa, tinha sido um homem injusto. Vivia à margem da lei, rodeado de inimigos e protegido por uma equipe de segurança. Sabia que podia ser morto a qualquer momento. Não conseguia dormir tranqüilo, embora soubesse que seus seguranças vigiavam a casa de dia e de noite. Temia que inclusive um deles pudesse ser contratado pelos inimigos para acabar com a sua vida. Um dia, encontrou-se com Deus e sua vida foi transformada completamente. O encontro com Cristo não é apenas uma mudança. É uma implosão do prédio velho para construir outro novo. Foi o que aconteceu com Mauro. Deu uma meia-volta completa. Começou a andar em sentido contrário ao qual tinha vivido. Honestidade, verdade, amor, sentimentos que antes não conhecia, apareceram em sua vida. Quando o conheci já havia passado anos de seu renascimento em Cristo. Era um homem amado e admirado na cidade. Sempre pronto a estender a mão a quem precisasse dele. Não necessitava mais de seguranças. “A minha proteção hoje é Jesus”, me disse um dia. O verso de hoje afirma isso: “Torre forte é o nome do Senhor.” O perigo dessa declaração é cair no misticismo, achar que repetir o nome de Jesus tem algum poder inerente para proteger dos perigos. A realidade é mais profunda e abrangente do que isso. O nome de Jesus é Seu caráter. Nos tempos bíblicos, se colocava o nome pelos traços característicos da pessoa. Apoderar-se do nome do Senhor é apoderar-se do Seu caráter. Quando o caráter de Jesus estiver se refletindo em sua vida, você estará em segurança. Passará a ser um novo homem. Justo, bom, compassivo, sábio, prudente, perdoador e misericordioso. Estará seguro. A melhor proteção de Deus para você não é uma película de aço invisível para que nada o atinja. É ajudá-lo a ser prudente para não correr perigo inutilmente. Foi o que aconteceu com Mauro. Saia hoje sem medo. Se apesar de toda a prudência alguém quiser feri-lo, a mão de Deus agirá miraculosamente em seu favor. Lembre-se de que “torre forte é o nome do Senhor, à qual o justo se acolhe e está seguro” Texto de Alejandro Bullón

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Administre a justiça

Não é bom ser parcial com o perverso, para torcer o direito contra os justos. Prov. 18:5. Alguma vez o veredicto de um processo lhe foi desfavorável? Você tinha certeza de que estava reclamando algo justo e, no entanto, prevaleceu a injustiça? Nos tempos bíblicos, havia juízes que vendiam a justiça. Havia também testemunhas falsas que, por uma quantia de dinheiro, afirmavam o que nunca tinham visto. Pessoas inocentes eram declaradas culpadas, e culpados eram inocentados. Aonde você vai buscar justiça quando os encarregados de administrá-la se compram e se vendem? Faz justiça com suas próprias mãos? Aceita passivamente os “erros” judiciais? Tem gente que reclama, esperneia e grita. A administração errada da justiça pode gerar o caos social. A advertência de Salomão hoje não é por causa de um possível conflito social. A expressão “não é bom”, com a qual começa o texto, repete-se muitas vezes no livro de Provérbios. Tem que ver com chamadas de atenção para encontrar o caminho da felicidade. O propósito da Bíblia é ensinar. Todos nós administramos justiça. De um modo ou de outro, em menor ou maior grau. Todos os dias estamos emitindo opiniões, influenciando, dando ou recebendo ordens. O pai em casa, o gerente na empresa, o chefe na fábrica etc. Cada dia precisamos ficar do lado do bem ou do mal. Não existe terreno neutro. Omitir-se é deixar de viver. O conselho bíblico de hoje tem como objetivo levar o ser humano a alcançar a paz interior. Não existe melhor comprimido para dormir do que a satisfação do dever cumprido e a voz da consciência aprovando as decisões. Seja um homem justo. Permita que Jesus e seus valores espirituais habitem no seu coração. Jesus abre os olhos para ver o que outros não vêem. Ele ilumina a mente e o coração, inspira e dá sabedoria. Ninguém foi a Ele e voltou frustrado. Seja firme. Tome posições. A chave do fracasso é tentar agradar a todo o mundo. Não é isso que Deus nem as pessoas esperam de você. Não é desse modo que você terá paz no coração. Hoje é um novo dia. Olhe para sua família à sua volta. Administre a justiça entre eles com sabedoria. E lembre-se: “Não é bom ser parcial com o perverso, para torcer o direito contra os justos”. Texto de Alejandro Bullón

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Não perca a fé

Não me ocultes o rosto no dia da minha angústia; inclina-me os ouvidos; no dia em que eu clamar, dá-Te pressa em acudir-me. Sal. 102:2. É quase meia-noite em Talca, na parte centro-sul do Chile. O teatro regional da cidade estava lotado. Muita gente desejosa de ouvir acerca de Jesus está lotando ginásios, teatros e outros tipos de auditórios durante esta semana. Hoje, enquanto saía do teatro, alguém colocou um papelzinho no meu bolso. No hotel, antes de dormir, li o clamor desesperado dessa pessoa. “Não suporto mais. Às vezes, penso que a única saída seria dormir e não mais acordar.” O sono passou. O cansaço desapareceu. Tomei minha Bíblia e comecei a escrever. A introdução do Salmo 102 parece o clamor da pessoa que me entregou o bilhete. “Oração do aflito que, desfalecido, derrama o seu queixume perante o Senhor.” O aflito e desfalecido pode ser você ou eu. Há momento na vida em que literalmente dá vontade de “dormir e não acordar mais”. Nessas horas, como é bom ler este salmo. Nele, a gente vê que não está sozinho na experiência da dor. O salmista, em muitas ocasiões, atravessou momentos de escuridão. “Ferido como a erva, secou-se o meu coração; até me esqueço de comer o meu pão”. Verso 4. Quem tem vontade de comer quando o filho está na prisão? Quem tem ânimo para sequer olhar a comida, quando o casamento está caindo aos pedaços? Aonde vão os filhos de Deus nessas horas? Este salmo, composto de 28 versos, é o drama de uma pessoa que, apesar do sofrimento, não perde a fé. O salmista sabe em quem confiar. O inimigo pode tirar tudo dele, menos sua confiança no Deus todo-poderoso. O último verso é uma visão extraordinária do futuro, apesar do sofrimento presente. “Os filhos dos teus servos habitarão seguros”, afirma o salmista, “e diante de ti se estabelecerá a sua descendência.” Por isso, hoje, não se deixe intimidar pelas sombras da vida. Você tem um Deus que não conhece derrota. Não desanime. Não permita que a confiança fuja. Embora seu coração gema de dor, olhe para cima e diga com as forças que ainda lhe restam: “Não me ocultes o rosto no dia da minha angústia; inclina-me os ouvidos; no dia em que eu clamar, dá-Te pressa em acudir-me”. Texto de Alejandro Bullón

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Rejeite o desânimo

O coração alegre é bom remédio, mas o espírito abatido faz secar os ossos. Prov. 17:22. Está provado pela ciência médica que pessoas felizes vivem mais. Mesmo com câncer, aqueles que estão em paz com Deus e com os homens têm mais possibilidades de cura. Não se trata de pensamento positivo. Com autodisciplina e um pouco de esforço, você pode repetir um milhão de vezes: “Estou bem, estou bem.” Porém, quando a noite chega, os fantasmas de sua própria consciência perturbam seu coração. Tudo continua igual. A expressão “o coração alegre”, que o texto de hoje menciona, em hebraico, é Leb sámêh. Literalmente, significa um coração satisfeito e agradecido. Satisfação, não conformismo. É reconhecimento da soberania de Deus. Nada acontece debaixo do Sol sem que Ele o permita. O que você está vivendo neste momento, por difícil que seja, é o plano maravilhoso de Deus para você. Eu sei que você não compreende hoje. A dor impede de ver muitas coisas, o tempo encarregará de mostrar-lhe que Deus sempre tem razão. A confiança em Deus coloca paz e otimismo em seu coração. Não são atitudes fabricadas. São caudais de água limpa que brotam de um manancial puro. Conectado ao poder infinito, o ser mais frágil torna-se forte e olha a vida sob um prisma diferente. Nas horas mais escuras da vida, aprenda a confiar em Deus. Por mais que a adversidade pareça arrasar seus sonhos, Deus não perdeu o controle da situação. Ele continua ao leme de sua pequena embarcação e o levará ao porto seguro. O segredo é não desistir. Se você tirar os olhos de Jesus e os colocar nas dificuldades, o barquinho começará a afundar. Só Jesus é capaz de ajudá-lo a atravessar o vale de trevas pelo qual você está passando. Abra seu coração a Deus, clame! Diga-Lhe que já não tem forças para resistir à provação. Ele o ouvirá. Não é insensível ao sofrimento humano. Não precisa ser informado da dor que envolve sua vida. Mas quando você diz para Ele o que está sentindo, a sua fé aumenta, a confiança brilha, e isso lhe faz um bem extraordinário. Porque “o coração alegre é bom remédio, mas o espírito abatido faz secar os ossos”. Texto de Alejandro Bullón

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Bendiga ao Senhor

Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nem um só de Seus benefícios. Sal. 103:2. Um povo sem memória é um povo sem destino. Se você não sabe de onde vem, como saberá para onde vai? Você anda, mas para onde? Em que direção? O ser humano tem um apego inconsciente ao passado, apesar de sua vertiginosa projeção para o futuro. É de sua história que tira forças para continuar avançando, a despeito dos obstáculos que aparecem no caminho. O salmista o convida hoje a “bendizer ao Senhor”. Bendizer, em português, vem da conjunção de duas palavras: dizer bem – falar bem, mesmo que as circunstâncias não sejam as melhores. Mas por que haveríamos de falar bem de Deus se no presente tudo parece estar de cabeça para baixo? Davi nos dá a razão: “Não te esqueças de nem um só de Seus benefícios.” Em outras palavras: Olhe para a sua história. Lembra-se de como o Senhor o conduziu no passado? Se você está vivo neste momento, se tem o que tem, embora seja pouco, é porque você se esforçou ou porque Deus abençoou o seu esforço? No verso 7 deste salmo, o autor se refere à maneira maravilhosa como Deus conduziu Israel no passado, “manifestou os Seus caminhos a Moisés e os Seus feitos aos filhos de Israel”. Sal. 103:7. Que feitos? Abriu o Mar Vermelho, fez cair o maná dos céus, tirou água da rocha, derrotou os inimigos. É pouco? Ora, se Deus fez tudo isso no passado, não será capaz de fazer coisas maiores no presente? Portanto, fale bem de Deus. “Bendize... ao Senhor”, apesar das nuvens e do céu escuro, a despeito das lágrimas e da dor. Deus continua sendo Deus. Não o abandonou. Não dorme nem descansa. Está mais presente do que você imagina. Este salmo tem 22 versículos. O mesmo número de letras do alfabeto hebraico. Começa e termina da mesma maneira, dizendo: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor.” Coincidência? Não. Beleza literária? Menos ainda. Simplesmente confiança de que amanhã será outro dia e o sol nascerá de novo. Por isso, antes de revisar a sua agenda diária, repita para si mesmo: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nem um só de Seus benefícios”. Texto de Alejandro Bullón

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Sabedoria em Jesus

A sabedoria é o alvo do inteligente, mas os olhos do insensato vagam pelas extremidades da Terra. Prov. 17:24. A meta de toda pessoa inteligente é ser sábia. Adquirindo sabedoria, ela administra a vida de tal modo que acaba sendo feliz e fazendo felizes as pessoas que a rodeiam. Você não compra sabedoria nas sofisticadas lojas do mundo. Ela é uma pedra preciosa que não tem preço. Os seres humanos a procuram por todo lado e não a encontram. O verso de hoje diz que “os olhos do insensato vagam pelas extremidades da Terra”. Todos procuram realização, prosperidade, sucesso e bens materiais. Acham que a felicidade é o resultado de conseguir essas coisas. Enganam-se. A vida mostra-lhes o erro. Se você quiser a felicidade, procure a sabedoria. Você verá a vida de um prisma correto. A existência tem sentido. As coisas ou a falta de coisas não o impedem de desfrutar a vida na sua plenitude. Onde encontrar sabedoria? Referindo-se a Jesus, o apóstolo Paulo disse: “Em quem todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos.” Col. 2:3. Escrevendo aos coríntios, ele confirma esta verdade: “Cristo [é o] poder de Deus e sabedoria de Deus”. I Cor. 1:24. No capítulo 8 do livro de Provérbios, a sabedoria diz a respeito de si mesma: “Desde a eternidade fui estabelecida, desde o princípio, antes do começo da Terra.” Prov. 8:23. Esse verso nos confirma que a sabedoria não é algo abstrato. Jesus é a própria sabedoria. E quando você vai e convive com Ele, todo dia, em todas as circunstâncias, as suas decisões não são apenas suas, mas inspiradas no próprio Senhor Jesus Cristo. Você decide com sabedoria. Sem sabedoria, o ser humano vive se ferindo. Por melhores que sejam as intenções, por puras que lhe pareçam as suas motivações, elas nascem de um coração egoísta e estão condenadas a acabar na esfera humana. Valores espirituais, que vençam as circunstâncias mais difíceis da vida, só podem ser achados em Jesus. Converse com Ele hoje, antes de enfrentar os diferentes caminhos que a vida lhe apresentar. Consulte-O antes de tomar a decisão que precisa tomar, porque “a sabedoria é o alvo do inteligente, mas os olhos do insensato vagam pelas extremidades da Terra”. Texto de Alejandro Bullón

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Deus nunca se equivoca

Vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor, que nos criou. Sal. 95:6. Nosso século vive a banalização de Deus. A tendência humana é torná-Lo pequeno e insignificante. O conceito bíblico de Deus é diferente. Para a cultura hebraica, Deus não era simples “energia”, “aura”, “luz” ou “influência”. Deus era Deus. Soberano e eterno. Criador dos Céus e da Terra. Deus pessoal e presente na vida humana. O convite do salmista é para que todos se unam a Ele na oração e no reconhecimento da grandeza do Criador. “Ajoelhemos”, disse o profeta, usando a palavra hebraica barak, que significa, literalmente, reconhecer que Deus sempre tem razão. Ele nunca Se equivoca. Seus conselhos são sábios e visam a felicidade humana, mesmo que pareçam não ter sentido para a criatura. O mistério de Seus desígnios não significa arbitrariedade. Não é o pai irado que grita para o filho: “Cale a boca, você simplesmente deve obedecer.” Esse aparente mistério parece indecifrável ao ser humano, que é limitado por valores mesquinhos e terrenos. Um dia, quando a criatura for libertada de sua natureza humana, tudo será esclarecido. Quando meu filho mais velho aprendeu a engatinhar, era fascinado pelas tomadas elétricas. Gostava de colocar o dedinho nas aberturas das tomadas, e assim colocava sua vida em risco. Naquele tempo, seria inútil explicar a uma criatura de apenas noves meses a reação que poderia produzir a junção do pólo positivo com o negativo. Quando eu dizia “não”, era só para o bem do meu filho, embora ele fosse incapaz de compreender. Essa é a razão que o salmista dá, no texto de hoje, para adorar a Deus. “Ajoelhemos”, disse ele, reconheçamos que Deus é sábio, nunca Se equivoca e só quer o nosso bem. Se você depositou sua vida nas mãos de Deus e, apesar disso, as coisas não saíram como você gostaria, confie no Senhor, ajoelhe-se, adore-O, porque Ele sabe o que está fazendo. Mais breve do que você imagina, o entenderá. Não desanime. Para chegar ao porto da vitória, é preciso velejar com o vento, às vezes a favor, às vezes contra, mas não parar de velejar. Por isso, “vinde, adoremos e prostremo-nos; ajoelhemos diante do Senhor, que nos criou”. Texto de Alejandro Bullón

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

A primeira decisão

Então, na sua angústia, clamaram ao Senhor, e Ele os livrou das suas tribulações. Sal. 107:6. A decisão que tomei, naquela tarde, me pareceu acertada. Estávamos em Terra de Areia, um pequeno povoado no sul do Brasil. Pensei que, se seguíssemos aquele atalho de terra, chegaríamos mais rápido a Capão da Canoa, a praia onde passaríamos a noite. Minha esposa e meus filhos concordaram com a decisão. Nos primeiros quilômetros tudo ia bem, até que achamos uma estrada cheia de buracos e pedras. Furaram dois pneus, e não tínhamos como resolver o problema. Anoitecia na estrada solitária e longe de qualquer ajuda. “Filhos”, eu disse impaciente, “escolher este caminho foi a pior decisão que poderíamos ter tomado.” Mentira! Naquelas circunstâncias, a pior decisão foi permitir que o desânimo entrasse em meu coração. Todos os dias, em todos os lugares, por diferentes motivos, aparecem problemas. Decidir é o primeiro passo na solução deles. A decisão que você tomará hoje em relação a qualquer obstáculo, não é sobre o que vai fazer, mas sobre o que vai pensar. Se escolher o pensamento errado, entrará no caminho escabroso da autocompaixão. Se você clamar a Deus e permitir que Ele enriqueça seus pensamentos, estará em condições de ver a solução do problema. Como Deus o livra na hora da angústia? Não necessariamente através de um milagre. Tem gente que contempla a vida passar, à espera de um milagre que nunca acontece. E a responsabilidade que você tem para com a própria vida, onde fica? Você precisa decidir, mesmo que essa decisão não o leve de início à solução do problema. A reação natural do ser humano quando as coisas não saem do jeito que ele quer, é dizer: Tinha que fazê-lo; não havia alternativa. A realidade é que sempre existe a possibilidade de decidir. Sempre. Inclusive, quando uma pessoa não decide, já decidiu. Decidiu pela mediocridade e o conformismo, que podem se esconder atrás da expressão: “Estou esperando no Senhor.” Texto de Alejandro Bullón

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Deteste o mal

Vós que amais o Senhor, detestai o mal; Ele guarda a alma do Seus santos, livra-os da mão dos ímpios. Sal. 97:10. Muita gente olha para este texto como uma ordem arbitrária de um Deus intransigente. A ordem é “detestai o mal”. Pior ainda, ela vem acompanhada de uma aparente chantagem emocional: “Vós que amais o Senhor.” As pessoas que olham para o verso por esse prisma, esquecem-se de ler as duas promessas que o texto traz: “Ele guarda a alma dos Seus santos, livra-os da mão dos ímpios.” Nenhum conselho divino é arbitrário. Suas ordens mostram o caminho da felicidade. De que maneira amar o Senhor e detestar o mal guardam a alma de uma pessoa? O mundo inconsciente é misterioso. Há ocasiões em que o consciente é tomado pelo medo. Não consegue administrar uma situação dolorosa e esconde-se. Mas o inconsciente não tem para onde fugir. Ele encara as situações mais dolorosas e reage muitas vezes através de males físicos e emocionais. Portanto, uma pessoa que diz amar a Deus e não se afasta do mal, cedo ou tarde, vai ver no seu corpo ou nas suas emoções as feridas que sua vida incoerente produziu. Quando Deus aconselha aos que dizem andar nos Seus caminhos que detestem o mal, não está simplesmente dando uma ordem arbitrária. Está preocupado com a felicidade deles. A promessa é: “Ele guarda a alma dos Seus santos, livra-os da mão dos ímpios.” Que ímpios são esses? No Evangelho de Mateus está registrada a parábola do credor que foi perdoado, mas não quis perdoar. A condenação para ele foi: “O seu senhor o entregou aos verdugos.” Mat. 18:34. Aquele servo mau foi entregue aos seus verdugos porque não havia coerência em sua vida. No texto de hoje, Deus promete livrar da mão dos seus inimigos, verdugos ou fantasmas interiores, aquele que diz amar a Deus e não se afasta do mal. Hoje é um novo dia. Graças a Deus que cada amanhecer traz uma nova oportunidade. Com a ajuda de Deus, faça de hoje um dia de coerência e de vitória. Leve a sério o conselho divino para uma vida feliz: “Vós que amais o Senhor, detestai o mal; Ele guarda a alma dos Seus santos, livra-os da mão dos ímpios”. Texto de Alejandro Bullón

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Fale com doçura

O sábio de coração é chamado prudente, e a doçura no falar aumenta o saber. Prov. 16:21. Palavras! Palavras! Palavras! “Pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras serás condenado”, disse um dia Jesus, dirigindo-Se a um grupo de religiosos que usavam o instrumento chamado palavra para destruir vidas. Hoje, vem Salomão e aconselha que “a doçura no falar aumenta o saber”. Os fariseus a quem Jesus Se dirigira naquele dia talvez não estivessem irados no que falavam, mas certamente estavam completamente equivocados na maneira de dizer as coisas. E se é verdade que “da abundância do coração fala a boca”, então o problema dos fariseus não estava na boca, mas no coração. Outro dia, fui ao médico. Ele me perguntou o que estava sentindo. Estava sentindo-me cansado fisicamente. O médico me mandou sentar e disse: “Abra a boca e mostre a língua.” Dentro de mim, pensei: “O que tem a ver o cansaço físico que estou sentindo com a minha língua?” Na vida espiritual também é assim. A língua, o modo como usamos a palavra, revela o que existe no coração. Se você não tem uma experiência viva com Deus e Ele não colocou em ordem seu mundo interior, como pode a sua palavra ser doce e edificante? No verso de hoje, o autor começa dizendo: “O sábio de coração...” Depois, menciona “a doçura no falar”. Confirma-se assim a relação direta entre o coração e as coisas que dizemos e como as expressamos. Houve um homem no primeiro século que usava suas palavras e atitudes para atacar e perseguir cristãos. Um dia, a caminho de Damasco, encontrou-se com Jesus. A partir desse instante, sua boca transformou-se num instrumento para anunciar as boas-novas de salvação. Seu nome era Saulo de Tarso. Transformado, passou a chamar-se Paulo. Todos nós podemos encontrar-nos com Jesus diariamente e sermos sábios. O coração do homem sábio é um manancial de bênçãos. As suas palavras são água fresca para aliviar o cansaço de gente que sofre por causa das pressões deste mundo injusto. Gostaria você de ser um manancial de bênçãos? Poderia propor no seu coração usar, consciente e determinadamente, as suas palavras para curar feridas, aliviar dores e restaurar gente triste? Lembre-se de que “o sábio de coração é chamado prudente, e a doçura no falar aumenta o saber”. Texto de Alejandro Brullón

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Acima dos céus

Porque acima dos céus se eleva a Tua misericórdia, e a Tua fidelidade, para além das nuvens. Sal. 108:4. A noite nunca lhe pareceu tão escura e triste. As trevas não eram densas somente fora. Dentro de si a escuridão era mais tenebrosa: tristeza, vazio, desespero, confusão. Que sentido tinha viver desse jeito? A beleza física, que era causa de admiração, parecia uma maldição. O que a princípio lhe parecia apenas sede louca de aventura, agora era um tobogã que a levava em direção à morte. De repente, na escuridão brilhou a luz. Inesperada, milagrosa, súbita. Veio em forma de música. Notas maravilhosas que a trasladaram a um mundo desconhecido. Palavras que descreviam sua trágica experiência, terminaram trazendo esperança ao seu angustiado coração. Enquanto saía do estádio, naquela noite, ela correu ao meu lado e, emocionada, quase gritou sua gratidão. Chorava. Sentia que as lágrimas lavavam sua alma. Havia muito lixo dentro e, inesperadamente, sentia-se perdoada. “Obrigada por falar-me do amor de Deus”, disse, “nunca pensei que a misericórdia divina fosse tão grande.” Ah, misericórdia divina! Que seria de você e de mim se o amor de Deus não estivesse “acima dos céus”? Os céus são usados muitas vezes para expressar imensidão, vastidão. Os céus não podem ser medidos. É algo que a mente humana não pode entender. No texto de hoje, o salmista expressa que a misericórdia divina está ainda “acima dos céus”. A misericórdia de Deus faz com que não recebamos o que merecemos. Livra-nos da conseqüência fatal do pecado, que é a morte. Todos pecamos e merecemos morrer. Constantemente, a cada instante, estamos tomando decisões erradas. Buscando o bem, escolhemos mal e começamos a morrer. Por Sua misericórdia, o Senhor tira de nós a sentença de morte. Por isso, faça de hoje um dia de gratidão. Esqueça o passado, viva o presente com sabedoria e olhe para o futuro com esperança, embora as coisas pareçam escapar do seu controle. Apesar da dor bater à porta do seu coração e o asfixiar, acredite no amor de Deus. “Porque acima dos céus se eleva a Tua misericórdia, e a Tua fidelidade, para além das nuvens”. Texto de Alejandro Bullón

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Deus ama a justiça

És rei poderoso que ama a justiça; Tu firmas a eqüidade, executas o juízo e a justiça em Jacó. Sal. 99:4. Está triste porque alguém cometeu uma injustiça contra você? Pense no conselho bíblico de hoje. Vivemos num mundo de injustiças. Volta e meia você se depara com situações que revoltam o seu espírito. Os juízes erram. Nem tanto por incapacidade, mas pela fragilidade das leis humanas. Quem tem dinheiro paga advogados espertos, que pegam uma letra da própria lei para burlar a justiça. Essa cultura de injustiça que permeia nossa cultura nos torna, de alguma forma, também injustos. Quem não tenta obter vantagem de alguma circunstância? Quem não se vê tentando driblar, “de leve”, as normas estabelecidas para a convivência sadia da sociedade? O poder torna as pessoas mais injustas. Alguém disse: “Se você quer conhecer de verdade uma pessoa, entregue-lhe o poder.” E é verdade. O poder confunde, ofusca a visão, distorce o caráter. Ou, talvez, cria as condições para que a verdadeira personalidade se revele. No texto de hoje, o salmista menciona Deus como fonte de poder, justiça e eqüidade. Deus é a fonte de justiça verdadeira. É impossível exercer justiça sem o temor de Deus. Inútil querer praticar a justiça, separado de Deus. Distante de Deus, o poder torna a pessoa injusta, abusiva e arbitrária. Qualquer poder que não provém de Deus é destrutivo e subjugador. O verdadeiro líder não é aquele que exerce poder sobre seus liderados. Mas aquele que administra o poder para fazer felizes as pessoas. Estas o seguem voluntariamente. Foi assim que Jesus conquistou o coração da humanidade. O fato de ser Deus lhe daria direito a obrigar todo o mundo a segui-Lo, mas Ele morreu como servo. E, com a Sua morte, conquistou multidões. De um punhado de seguidores, na hora da Sua morte, nasceram os milhões que hoje O seguem espontaneamente. Para que serve o poder nas mãos? Que tipo de líder é você? Para onde vai? O que pretende? Quais são os objetivos de sua vida? Antes de iniciar suas atividades hoje, diga a Deus em seu coração: “És rei poderoso que ama a justiça; Tu firmas a eqüidade, executas o juízo e a justiça em Jacó”. Texto de Alejandro Bullón

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Salvo

Lembrou-se da Sua misericórdia e da Sua fidelidade para com a casa de Israel; todos os confins da Terra viram a salvação do nosso Deus. Sal. 98:3. Paris tem suas atrações. E suas histórias. Uma de suas atrações é a catedral de Notre Dame, com sua grandiosidade e o som extravagante de seus sinos. Uma de suas histórias é a de Quasímodo, um homenzinho de aspecto grotesco que, desde sua meninice, vivia preso no campanário dessa catedral. Seu carcereiro, Frollo, era um magistrado obcecado em expulsar ciganos da cidade e responsável pela morte da mãe do corcunda. Desde a morte da mãe, o homenzinho feio vivia preso no campanário da catedral, proibido de ter contato com o mundo. Desde que o pecado entrou neste mundo, você e eu, de algum modo, também vivemos condenados a uma vida de solidão e desespero. Também temos um carcereiro pronto a destruir nossos sonhos, valores e virtudes. Não tínhamos futuro, apenas um passado de culpa, até que o Senhor “lembrou-se da Sua misericórdia e da Sua fidelidade”. O resultado dessas duas virtudes divinas é a nossa salvação. Salvação significa liberdade. Somos livres outra vez. Para sonhar, para viver, para voar pelo céu azul infinito de uma nova história. Você não precisa viver preso às suas recordações passadas. Não há motivo para viver escondido nos tenebrosos túneis da culpa. Desabroche como a flor. Amanheça como o dia. Liberte-se como a borboleta do casulo. Viva. Na cruz do Calvário, pela misericórdia e pela fidelidade de Deus, o preço de sua culpa já foi pago. Hoje, “todos os confins da Terra” precisam ver o milagre que aconteceu na sua vida. A história diz que um dia, cansado de viver na solidão, Quasímodo desceu da torre e todo mundo zombou do seu aspecto grotesco. A sua história, com certeza, terá um final diferente porque, quando você descer do Calvário, onde teve o seu encontro com Jesus, todos verão o milagre da transformação. Agradeça a Deus. Um coração agradecido é o primeiro passo na jornada de um dia de vitória, e você tem motivos suficientes para agradecer porque: “Lembrou-se da Sua misericórdia e da Sua fidelidade para com a casa de Israel; todos os confins da Terra viram a salvação do nosso Deus”. Texto de Alejandro Bullón

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

O círculo íntimo de Jesus

Porque o Senhor abomina o perverso, mas aos retos trata com intimidade. Prov. 3:32. Atina Onasis, a mulher mais rica do mundo, casou-se outro dia com um brasileiro. A cerimônia e o banquete foram íntimos, apenas para os amigos mais chegados. Tinha gente que teria pago qualquer soma de dinheiro para conseguir um convite e depois dizer que pertencia ao círculo íntimo do famoso casal. Quem não se sentiria bem pertencendo ao círculo íntimo de uma celebridade? Deus também tem seu círculo íntimo formado por Seus favoritos, e isto não é injustiça. Injusto seria se Ele escolhesse quem serão Seus favoritos. Mas Deus não os escolhe. São as pessoas que escolhem viver uma vida de sabedoria e retidão e, como resultado dessa decisão, ingressam no círculo de intimidade do Senhor. No verso de hoje, Deus, o Rei do Universo, o Criador dos Céus e da Terra, convida a todos os seres humanos para fazer parte desse círculo. A retidão é “o convite” que todos devem apresentar para poder ingressar. Retidão, não como fruto do esforço humano ou da disciplina interior, mas como resultado de escolher voluntariamente fazer parte do grupo daqueles que buscam a Jesus. Na Bíblia, retidão, boa conduta ou santidade nunca são apresentadas como resultado da autodisciplina. Frutos humanos são de plástico. Imitações baratas, cópias grotescas que satisfazem apenas o ego desequilibrado da criatura. Na Bíblia, santidade é o resultado do companheirismo diário com Jesus. É Jesus quem perdoa, transforma e conduz o pecador, tirando-o do pó e levando-o finalmente a refletir o Seu caráter. Quando os anjos, na porta do salão do banquete, vêem aproximar-se alguém do círculo íntimo de Deus, não precisam sequer solicitar o convite. O rosto é familiar, a pessoa é conhecida, porque todos os dias separa tempo para orar e meditar na Palavra de Deus. Em contrapartida, o Senhor “abomina o perverso”, diz o verso de hoje. Perverso é o homem que sempre andou nos seus próprios caminhos, sem levar em consideração os conselhos divinos. Hoje, pode ser um dia de intimidade com Jesus. Vá com Ele pelos caminhos que a vida lhe apresentar e lembre-se: “O Senhor abomina o perverso, mas aos retos trata com intimidade Texto de Alejandro Bullón

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

O que é justiça?

Porque o Senhor é justo, Ele ama a justiça; os retos Lhe contemplarão a face. Sal. 11:7. Só quero justiça”, reclama a mãe diante do cadáver de seu filho de dezesseis anos que acaba de ser assassinado. “Não é justo”, reclama o pai aflito diante dos escombros de sua casa depois que a enchente passou. “Se houvesse justiça não existiriam tantas crianças abandonadas”, raciocina o assistente social diante da gigantesca tarefa de atender aos meninos de rua, cujo número aumenta a cada dia. Afinal, o que é justiça? Como se faz justiça? O que significa ser justo? Algumas versões traduzem o texto de hoje da seguinte forma: “Porque o Senhor é justo, e ama a justiça...” Na linguagem original não aparece a conjunção “e”. O texto literalmente dá a entender que a justiça é parte da própria natureza divina. Deus não é justo e ama a justiça. Ele ama a justiça porque é justo. Não tem outro jeito de ser. Sua natureza é justa. Mas o texto não se limita a descrever o caráter justo de Deus. Entra na esfera humana e complementa: “Os retos Lhe contemplarão a face.” Só a luz pode conviver com a luz. As trevas são destruídas pelo poder da luz. Como poderia o homem, sendo injusto, rodeado de trevas, contemplar a face cheia de luz do Deus justo? Seria impossível. Portanto, se o ser humano quer ser justo, só tem um caminho. Paulo afirma: “Aquele que não conheceu pecado, Ele O fez pecado por nós, para que, nEle, fôssemos feitos justiça de Deus.” II Cor. 5:21. Em Jesus, o ser humano não adquire justiça; torna-se justo. O cristão não quer simplesmente “fazer” justiça, como se fosse um dever a ser cumprido. Ele ama a justiça porque é justo, e é justo porque está em Jesus. Você gostaria de ser justo? Gostaria de administrar justiça com sabedoria em qualquer circunstância da vida? Só tem um caminho: Jesus. Por isso, hoje, antes de iniciar os labores cotidianos, busque a Jesus, converse com Ele. Não vá para a rua sem Ele. Ele é a Pessoa-Justiça. Entre seus amigos e familiares, no trabalho, na escola, enfim, por onde você andar, que todos vejam a própria justiça em você, “porque o Senhor é justo, Ele ama a justiça; os retos Lhe contemplarão a face”. Texto de Alejandro Bullón

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Reverta as injustiças

Não tenhas inveja do homem violento, nem sigas nenhum de seus caminhos. Prov. 3:31. Andar pela Madrilense, rua de Atocha, foi uma experiência emocionante para mim porque foi na gráfica de Juan de la Cuesta, que estava localizada nessa rua, onde se imprimiu o primeiro exemplar de El ingenioso hidalgo don Quixote de la Mancha, a segunda obra mais vendida no mundo, depois da Bíblia. O autor dessa obra, Miguel de Cervantes Savedra, foi soldado, e ninguém poderia imaginar que um dia se converteria no maior escritor da língua hispana. Como aconteceu essa transformação? Cervantes foi soldado do rei da Espanha durante sete anos na Itália, onde não poupou esforço para defender a coroa de Sua Majestade. Em 1575, sempre a serviço do rei, lutou na batalha de Lepanto, na Grécia, e perdeu a mobilização do braço esquerdo, razão pela qual foi conhecido depois como o maneta de Lepanto. Assim mesmo, continuou defendendo o rei por mais quatro anos. Nesse tempo, os piratas o seqüestraram e ele foi escravo dos turcos muçulmanos em Argel. Destruído pela guerra, retornou à Espanha e solicitou ao rei um cargo nas colônias das Américas. Naqueles tempos, os cargos públicos eram uma espécie de favores que se davam a pessoas conhecidas. Como Cervantes não era nem protegido nem tinha dinheiro, descobriu que era ingenuidade sua pensar que receberia alguma nomeação por seus méritos nos campos de batalha. A essa altura da vida, poderia ter abrigado no seu coração “inveja dos homens violentos” e, conseqüentemente, poderia ter-se entregado a uma vida de lamúrias, amarguras e queixas. Não o fez. Escreveu a famosa obra O Quixote, e embora pessoalmente nunca tenha chegado às Américas, a sua obra-prima sim. Não só à América, mas ao mundo todo, em inúmeras línguas. Eu li a sua obra, quando era um garoto de apenas treze anos. Você nunca vai entender por que os maus prosperam, mas não tenha inveja deles nem desanime por causa “de seus caminhos”. Olhe para frente e, em nome de Jesus, reverta as “injustiças” que fizerem contra você. Siga o conselho do sábio: “Não tenhas inveja do homem violento, nem sigas nenhum de seus caminhos”. Texto de Alejandro Bullón

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Entregue-se por inteiro

Bem-aventurados os que guardam as Suas prescrições e O buscam de todo o coração. Sal. 119:2. Felicidade não é apenas seguir à risca as prescrições divinas enquanto as pessoas vêem. Não se trata de viver para agradar os seres humanos, chamem-se estes: igreja, família ou sociedade. Não basta cumprir tudo. É preciso fazê-lo “de todo o coração”. Esteja onde estiver. Em público ou em privado. O que importa não é só a opinião dos outros, mas a opinião divina. O relacionamento que Deus deseja ter com você é um relacionamento pessoal de pai e filho. Você é um ser humano, com sentimentos e consciência. Não é uma simples máquina programada para movimentar-se. Se o fosse, Deus seria apenas um fabricante. Mas você é um filho amado. Ele não espera que a máquina funcione corretamente. Ele anseia que o filho amado lhe entregue o coração e seja feliz. Suas prescrições não são simples recomendações. São segredos, dicas, que funcionaram na vida de muita gente e pode também funcionar na sua. Quando você entrega o coração a Deus, entrega-Lhe o ser inteiro e vive para Jesus. O resultado é que você é feliz. Ao seguir os conselhos divinos, seus pés não tropeçam, suas decisões são acertadas, suas posições seguras, seus relacionamentos prósperos e sua vida abundante e completa. É tão simples assim? É, sim. Somos nós que complicamos as coisas simples de Deus. Adentramos nos labirintos do raciocínio, da filosofia, da incredulidade, do cepticismo cruel ou da dúvida existencial e nos perdemos na escuridão dos nossos medos, complexos e traumas, até ficarmos definitivamente presos aos nossos próprios fantasmas. Perdemos a capacidade de amar. Não amamos a Deus, nem a nós mesmos, e muito menos aos que nos rodeiam. Fingimos que amamos. Brincamos de amor, mas vivemos cada vez mais vazios. Deus não quer isso. Eis a razão porque tenta conquistar o seu coração. Servi-Lo de “coração” é servi-Lo por inteiro, sem divisões nem mesquinhez. Um ser dividido não tem a mínima condição de ser feliz. Antes de começar mais um dia na sua vida, repita para si: “Bem-aventurados os que guardam as Suas prescrições e O buscam de todo o coração”. Texto de Alejandro Bullón

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Evite provocações

Melhor é encontrar-se uma ursa roubada dos filhos do que o insensato na sua estultícia. Prov. 17:12. Ele foi preso em flagrante por matar com um tiro de escopeta o filho do vizinho. O garoto tinha deixado a bola cair no jardim do homem, estragando uma muda de orquídea. Perguntado pela polícia, o assassino declarou que estava farto de bagunça. A vizinhança ficou estarrecida. O verso de hoje fala do perigo que o insensato representa. Salomão afirma: “Melhor é encontrar-se uma ursa roubada dos filhos.” Nas terras da Palestina, não havia melhor figura para referir-se a uma situação perigosa. Encontrar-se com uma ursa que tivesse perdido os filhotes seria fatal. O texto de hoje compara o insensato com esse animal. A irracionalidade toma conta do coração do insensato na hora da raiva. A cultura, a posição social, a formação acadêmica ou a religião são incapazes de trazê-lo de volta à razão. Corações impulsivos são vítimas dos instintos alimentados pelo orgulho ferido. Se você é um homem sábio, não discuta com o tolo. Ceder a vez no trânsito, calar diante das provocações, guardar silêncio diante dos insultos não é sinal de covardia, mas de prudência. Perdi um colega porque um dia ele parou no meio do trânsito para pedir explicações de alguém que fizera uma manobra perigosa. O motorista do outro carro pegou um revólver, atirou nele e fugiu. O saldo foi uma família triste e desamparada. Nenhum tipo de injustiça justifica dialogar com um insensato. O tolo é tolo porque carece do temor de Deus. A que tipo de entendimento pode chegar você, discutindo com uma pessoa dominada pela raiva e em cuja vida Deus nada significa? Deus está sempre pronto a proteger você. A melhor maneira de fazê-lo não é colocando a mão para impedir que a bala o atinja, e sim dando-lhe prudência para fugir da “ursa que perdeu os filhotes” e que não mede conseqüências. Cada dia você pode ser vítima da violência. Transite por lugares menos perigosos. Evite as provocações, seja humilde e sábio porque “melhor é encontrar-se uma ursa roubada dos filhos do que o insensato na sua estultícia”.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Ouça a repreensão

Mais fundo entra a repreensão no prudente do que cem açoites no insensato. Prov. 17:10. A lei judaica permitia dar ao filho rebelde quarenta chibatadas. A figura de “cem açoites” que se menciona no texto de hoje é apenas uma referência à inutilidade de qualquer tentativa de instruir o insensato. Em hebraico, existem pelo menos duas palavras para referir-se ao néscio. Kesyl, que significa estúpido, torpe, insensível. Ewiyl, que se refere ao depravado moral, o teimoso, o obstinado, como um animal que não cede, inflexível. Evidentemente, o insensato é uma mistura de todas essas características. O texto de hoje se refere à insensibilidade de algumas pessoas. Gente dominada por uma teimosia assustadora no modo de viver, mesmo sabendo que as coisas não dão certo desse jeito. William Henleys, em seu famoso poema “Invictus”, disse: “Eu sou o dono do meu destino, o capitão da minha alma.” Até que ponto isso é verdade? Satanás disse a Eva no jardim: “Sereis como Deus...” E a humanidade de nossos dias parece acreditar. É assombrosa a quantidade de literatura que fala de “força interior”, “energia própria”, e “aura pessoal”. Jesus contradiz tudo ao afirmar: “Sem Mim nada podeis fazer.” João 15:5. O texto de hoje mostra o perigo que envolve a auto-suficiência e o desrespeito às instruções divinas. Chega um momento em que a criatura se endurece. Nem mesmo cem açoites são capazes de fazer que volte do seu mau caminho. O filósofo Curtis costumava dizer que “um cavalo é governado até pela sombra da chibata”. O quadro que o verso de hoje apresenta é de seres humanos que, na sua rebeldia, tornaram-se pior do que animais. Paulo se refere a esse tipo de pessoas, da seguinte maneira: “enfatuado, nada entende, mas tem mania por questões e contendas... cuja mente é pervertida e privados da verdade”. I Tim. 6:4 e 5. Preste atenção aos conselhos divinos. Faça de hoje um dia de obediência. Experimente a fórmula divina para o sucesso. Ninguém que o fez foi desapontado. Diante de você há um novo dia, cheio de desafios. Enfrente-os em nome de Deus, sabendo que “mais fundo entra a repreensão no prudente do que cem açoites no insensato”. Texto de Alejandro Bullón

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Agradeça a Deus

Muitas graças darei ao Senhor com os meus lábios; louvá-Lo-ei no meio da multidão. Sal. 109:30. A ciência médica é categórica em afirmar que a gratidão produz endorfinas no corpo humano, e que estas são a melhor vitamina para o sistema imunológico. Agradecer não é apenas um ato de adoração, mas também de autoproteção. Quando você agradece a Deus pelo novo dia, sua mente e seu coração abrem-se para uma nova dimensão da vida. Depois de agradecer, você está em condições de enxergar janelas e portas onde só via muros. Aparecem pontes, onde só achava rios intransponíveis. O humanismo chama isso de atitude. Todas as manhãs quando estou em Brasília e me dirijo ao escritório, vejo o sol nascer. Reflete-se esplendoroso nas águas azuis do lago Paranoá. Meu coração se enche de gratidão por estar vivo. Nunca vi um nascer de sol mais bonito que o de Brasília, a não ser na savana africana. Dá vontade de gritar: “Obrigado, Senhor, por tanta beleza!” Para mim, essa expressão de gratidão é como se tomasse um comprimido de otimismo para enfrentar os desafios do dia. Hoje, experimente começar o dia louvando ao Senhor. Contando as coisas que recebe das mãos do Criador, mesmo achando que está tudo errado em sua vida, mesmo sentindo que a dor bate à porta do seu coração, mesmo sem aparente motivo. É preciso educar-se para cultivar uma atitude de gratidão. O pessimismo é como o câncer. Começa contaminando uma célula e não pára até destruir o corpo inteiro. Um coração pessimista está condenado ao caos. As sombras da autocompaixão o envolvem, de modo que é incapaz de ver luz em pleno dia. Quando Davi escreveu este salmo, acabava de ser libertado de seus adversários. Vindicado de todas as acusações que se levantavam contra ele, o salmista se dirigiu ao templo e, na presença da multidão, agradeceu a Deus. Faça de hoje um dia de gratidão. Louve ao Senhor porque Ele é grande. Louve-O porque você está vivo e, enquanto há vida, nada está perdido, mesmo que as circunstâncias sejam adversas. Diga com o salmista: “Muitas graças darei ao Senhor com os meus lábios; louvá-Lo-ei no meio da multidão.” Texto de Alejandro Bullón

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Não brigue sem motivo

Jamais pleiteies com alguém sem razão, se te não houver feito mal. Prov. 3:30. O leão dormia tranqüilo e o gambá veio importuná-lo: “Peleja comigo, leão covarde. Você diz que é o rei dos animais, mas tem medo de um simples gambá”, provocou o animalzinho atrevido. “Se eu pelejar contra você e, por essas coisas improváveis da vida, você vencer, amanhã todos os jornais publicarão a notícia: ‘O gambá venceu o leão’”, respondeu o rei dos animais. “Mas, se eu vencer, e com certeza é o que vai acontecer, não haverá notícia alguma. E o que é pior, eu ficarei cheirando mal durante um mês.” Essa fábula, por mais engraçada que pareça, envolve a lição que Salomão quer nos ensinar. “Jamais pleiteies com alguém sem razão.” Qual é o mérito de brigar por qualquer motivo? Um grande número de mortes acontece porque alguém se achou no direito de “não engolir ofensas”. Outro dia, dois motoristas começaram a discutir porque um achou que o outro o havia ultrapassado perigosamente. Resultado: Um deles tirou um revólver e matou o outro a sangue-frio. Um foi parar no cemitério e o outro na prisão. Poderia ter sido evitado um ato néscio como aquele? Que grande causa defendiam os dois com aquela discussão? Se você revisar alguns incidentes de sua própria vida, perceberá que a maioria das discussões poderia ter sido evitada. Mas se você evitar sempre as discussões, os outros não se aproveitarão disso para deixá-lo de lado? É possível que sim. Só que o conselho bíblico é para evitar os pleitos “sem razão”. Quando está em jogo uma boa causa, ninguém deve se omitir de entrar na luta. Sabedoria é saber identificar uma “boa causa”. Há pessoas que acham que revidar uma manobra brusca na estrada é uma boa causa. Que, se os canários do vizinho o acordam muito cedo, é uma causa digna de trocar impropérios e acabar nos tapas. Se você separar tempo todos os dias para conversar com Deus e meditar na Sua palavra, com certeza o Senhor abrirá seus olhos e sua mente para saber distinguir a boa causa daquela que é insignificante. Faça de hoje um dia de relacionamentos edificantes. Estenda a mão ao necessitado. Sorria ao triste, anime o desanimado. Comece com aqueles que estão perto de você, e lembre-se: “Jamais pleiteies com alguém sem razão, se te não houver feito mal”. Texto de Alejandro Bullón

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Nada está perdido

Em Suas obras há glória e majestade, e a Sua justiça permanece para sempre. Sal. 111:3. Que obras? O contexto dá a entender que o salmista está falando aqui de duas extraordinárias obras de Deus: a criação e a redenção. Suas obras são a prova contundente de Sua existência. Você não se atreveria a pensar que a sofisticada máquina do computador veio a existir como fruto da evolução. Tem que haver um fabricante por trás de tudo. Como é possível, então, pensar que o corpo humano e os mistérios da natureza apareceram no Universo por acaso? Se o computador é a prova da existência de um entendido em informática, a criação é também a prova de que existe um criador. Não somos frutos da casualidade. Sabemos de onde viemos e, em conseqüência, a vida tem sentido. A Bíblia ensina que quando a obra maravilhosa da criação estava concluída, veio o inimigo e estragou tudo. Ao introduzir a mancha do pecado, ele condenou a criação à autodestruição. O ser humano iria se deteriorando, consumido por seu próprio egoísmo, e arrastaria com ele a natureza inteira. Foi aí que apareceu novamente a mão misericordiosa de Deus. Nada está condenado, embora o inimigo tente desfigurar os planos divinos. O plano da redenção é o programa de restauração de um mundo perdido. É como se o artista reconstruísse uma pintura famosa, deteriorada pelas inclemências do tempo e do abandono. Hoje, Deus está no Seu trono. Continua no controle do Universo e das vidas. Nada acontece sem o Seu consentimento, apesar de muitas vezes acharmos que o inimigo assumiu o controle. Segundo o salmista, a justiça é a base do trono, do qual Deus governa o Universo. As vestes divinas são Sua glória e Sua majestade. É Deus excelso e grande. Não conhece impossíveis. Como você pode pensar que a circunstância difícil que enfrenta hoje não tem solução? Olhe para as obras de Deus. Essas obras podem ser realidade na sua experiência, se, como filho indefeso, você correr aos braços protetores do Pai, porque “em Suas obras há glória e majestade, e a Sua justiça permanece para sempre”. Texto de Alejandro Bullón

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Sem revelação não há vida

Não havendo profecia, o povo se corrompe; mas o que guarda a lei, esse é feliz. Prov. 29:18. A palavra “profecia”, no original hebraico, é chazón. Pode ser traduzida como visão, mas significa especificamente “revelação ou instrução de Deus”. Neste contexto, sem a instrução divina, o povo está condenado a uma vida de fracasso e deterioração. Cada vez que você compra um aparelho elétrico, recebe um manual de instruções. Se você quiser que o aparelho dure e produza o máximo, é só seguir o manual. Mas se deixar de lado as instruções e o ligar sem prestar atenção às instruções, o resultado será desastroso. Você terá perdido tempo, dinheiro e paciência. O ser humano não é um aparelho, é gente. Não tem um fabricante, tem um Criador. Esse Criador deixou um manual de instruções para que a criatura fosse feliz, próspera e realizada. A razão por que muitos são infelizes e fracassam nos seus relacionamentos, na vida financeira, profissional e familiar, é simplesmente porque ignoram as instruções divinas. Manuseiam a vida de qualquer jeito, esperando que dê certo. Você pode até conseguir dinheiro, poder e fama. Mas a vida não é plena; pelo menos não como Deus a planejou. Por que é tão difícil para o ser humano seguir as instruções de Deus? Por causa da natureza. Desde pequeno, o ser humano teima em viver só. Solta o braço do Pai e bate a cabeça na quina da mesa. Quer comer sem a ajuda da mãe, e enfia a colher nos olhos e no nariz. Apesar de suas derrotas constantes, o espírito de independência está presente no seu comportamento ao longo da vida. Quando cresce, as conseqüências de viver ignorando as instruções de Deus não são tão simples como bater a cabeça e chorar. São dolorosas e trágicas: derrota, frustração, vazio e, muitas vezes, morte. Deus quer que você seja feliz. Ele o criou com um propósito maravilhoso, mesmo que neste instante você esteja enfrentando o maior drama de sua vida. O plano divino para você continua intacto. Por isso, hoje, antes de sair para enfrentar os desafios da vida, pare, medite e lembre-se: “Não havendo profecia, o povo se corrompe; mas o que guarda a lei, esse é feliz”. Texto de Alejandro Bullón

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Em todo tempo

Do nascimento do sol até ao ocaso, louvado seja o nome do Senhor. Sal. 113:3. É comum louvar a Deus quando o coração transborda de alegria e gratidão. É também comum procurá-Lo quando as coisas parecem escapar do controle e você sente que não tem mais forças para continuar resistindo aos furacões da vida. Não falo de furacões como o Katrina ou o Vilma, que arrasaram tudo, mas pelo menos deixaram a esperança da reconstrução. Refiro-me àqueles vendavais emocionais que levam embora até a vontade de continuar vivendo. O que acontece quando o ser amado um dia olha para você e diz: “Foi bom enquanto durou, mas estou partindo porque quero ser feliz”? O que você sente quando, depois de toda uma vida de trabalho, a traição de alguém em quem você confiava parece destruir todos os seus sonhos? Como reagir diante do corpo inerte do filho amado, ou do diagnóstico de um câncer terminal em plena juventude? Buscar a Deus nos momentos de alegria e de tristeza será mais fácil se a declaração do verso de hoje for uma realidade na experiência. Louvar o nome de Deus precisa ser um ato permanente. “Do nascimento do sol até ao ocaso.” Andando, viajando, trabalhando, vivendo, o louvor deve estar presente em cada pulsar do coração. O humanismo de nossos dias concentra a atenção do homem no próprio homem. “Busque a solução dentro de você”, afirma. “Tire a energia interior”, declara. A teologia bíblica é teocêntrica. Segundo ela, todos os caminhos e intenções humanas devem convergir para Deus. A Bíblia ensina que Deus está no Céu, mas quer estar na vida da criatura. Todos os dias e em todos os momentos. Deixará você que Deus caminhe ao seu lado hoje? Pedir-Lhe-á orientação antes de tomar a decisão que precisa tomar? Desligar-se da presença de Jesus, um minuto que seja, é como tirar o tubo de oxigênio de um enfermo terminal. Se você aprender a sentir a presença de Deus em todo o tempo, será mais fácil fazê-lo em meio à dor, quando as lágrimas o impedirem de enxergar o Senhor. Abra o coração a Jesus. Abrace seus amados antes de sair de casa. Encoraje o fraco, conforte o triste e encare com segurança os desafios deste dia. Ah! Não se esqueça: “Do nascimento do sol até ao ocaso, louvado seja o nome do Senhor”. Texto de Alejandro Bullón

terça-feira, 6 de novembro de 2012

A glória do Rei

Na multidão do povo, está a glória do rei, mas, na falta de povo, a ruína do príncipe. Prov. 14:28. Todos queiramos ou não, de alguma forma ou outra, somos líderes. Na empresa, na família, na escola, na vizinhança. Eleitos ou não, a nossa vida é o permanente exercício da influência. No texto de hoje, Salomão nos leva a pensar na importância das pessoas com as quais nos relacionamos todos os dias. “Na multidão do povo, está a glória do rei”, afirma ele. Você é o rei. Sua felicidade dependerá, em parte, do sábio relacionamento com as pessoas que o rodeiam. Como exercer uma influência positiva nas pessoas? Em primeiro lugar, saiba quem é você. Para saber quem é você, você precisa saber quem é Deus. Como pode ir a algum lugar, sem saber onde está? Muitas dores que o homem causa são porque o ser humano não tem uma idéia correta dos limites de sua humanidade. Se você não é Deus e tenta agir como se fosse, vai se frustrar. Portanto, saiba quem é você. Em segundo lugar, ame as pessoas e seja amado. Elas só seguirão uma pessoa amada. Se você não é amado e obriga as pessoas a segui-lo, não é um líder; é um ditador. Ninguém lidera “batendo”. Isso é assalto, não liderança. O líder não exige respeito, administra o respeito que os outros lhe dão voluntariamente. Se você quer ser vitorioso e feliz na vida, não menospreze a importância das outras pessoas, por insignificantes que lhe pareçam. “Na falta de povo, está a ruína do príncipe”, é a segunda parte do conselho bíblico de hoje. Uma pessoa sábia não impõe seu ponto de vista a qualquer preço. Se fosse assim, só teria condições de dirigir a si mesmo. Quando você lida com outros seres humanos, tem que sair do “eu acho”, em direção do “nós achamos”. Faça de hoje um dia de influência consciente. Ame as pessoas. Tente compreendê-las. Conceda-lhes uma segunda oportunidade. Inspire. Mas antes de fazer algo certo ou levar as pessoas a fazerem algo certo, seja você uma pessoa certa. Dependa de Jesus e lembre-se: “Na multidão do povo, está a glória do rei, mas, na falta de povo, a ruína do príncipe”. Texto de Alejandro Bullón

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Irar-se e não pecar

Irai-vos e não pequeis; consultai no travesseiro o coração e sossegai. Sal. 4:4. Pode você comer sem mexer a boca, correr sem agitar-se ou dormir sem fechar os olhos? Não! Como é possível então irar-se sem pecar? A ira em si já não é um ato pecaminoso? O verbo hebraico ragaz, que no texto de hoje é traduzido como ira, indica comoção. Pode ser física ou psíquica, mas afeta toda a estrutura humana. Já o verbo jatá, que neste salmo é traduzido como pecar, significa literalmente “erram o alvo”. Quer dizer que cada vez que a ira toma posse de nosso ser, queiramos ou não, “erramos o alvo”. Não chegamos aonde queríamos chegar e, na maioria das vezes, chegamos aonde não queríamos chegar. Na semana em que escrevo esta meditação, o Brasil assistiu horrorizado pela televisão a cena brutal do assassinato cometido por um juiz, pelo simples fato de o guarda do supermercado ter lhe dito que havia chegado a hora de encerrar o expediente. Aquele juiz nunca pensou em cometer semelhante crime. Mas na hora da ira houve uma comoção interior que o levou a tal loucura. Por isso, o conselho divino é: quando a ira aparecer e estivéreis afetados física e psiquicamente, “consultai no travesseiro o coração e sossegai”. Nada melhor para o problema da ira do que esperar pelo dia seguinte. Tome uma decisão hoje. Diante das adversidades da vida, quando as coisas não saírem como você gostaria que saíssem, em circunstâncias em que você sente que vai perder o controle, deixe as coisas como estão e respire fundo. Retire-se, se for possível. Dê um tempo, “consulte no travesseiro o coração”, clame a Deus e, depois, mais sossegado, você verá as coisas de um outro ponto de vista e encontrará a saída mais sábia e equilibrada. Não “erre o alvo”, não se machuque nem machuque o próximo. Não abra feridas no coração de pessoas que você ama e que estão à sua volta. Meça suas palavras. Medite nas conseqüências de atos impulsivos. Você não pode evitar sentir o que está sentindo. Isso é natural, pois você é um ser humano. Quando alguém o contraria, faz algo indevido contra você ou o ataca, é natural que isso altere todo o seu ser. Mas siga o conselho divino: “Irai-vos e não pequeis; consultai no travesseiro o coração e sossegai.” Texto de Alejandro Bullón

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Repousar seguro

Em paz me deito e logo pego no sono, porque, Senhor, só Tu me fazes repousar seguro. Sal. 4:8. Um dia, ligou para o meu escritório uma pessoa que não conseguia dormir por várias semanas. À noite, se deitava e desfilava na sua mente uma infinidade de pensamentos difusos que a perturbavam. Aparentemente, nada dava resultado. Ultimamente, estava tomando fortes doses de soníferos, mas isso a assustava. “O que faço, pastor?”, perguntou-me angustiada. A ansiedade é um sentimento de apreensão, vago e difuso. Não é medo, ou se é, não existe uma razão concreta para ele. O problema com as pessoas ansiosas é que experimentam constantemente a sensação de que algo ruim está para acontecer, e nunca conseguem definir o que é. A resposta para a pergunta daquela pessoa é o salmo de hoje. “Em paz me deito”, afirma o salmista. Paz é o primeiro ingrediente para ter um sono tranqüilo e reparador. Existe no ser humano uma inconsciente necessidade de estar bem com Deus. Conscientemente, você pode negar ou rejeitar a existência divina. Pode não perceber a sua natural necessidade de estar bem com o seu criador, mas o coração percebe essa carência e, por mais que você tente racionalizar, o vazio espiritual está bem presente, causando a sensação de que algo está errado. “Em paz me deito”, expressa o salmista. Tendo paz com Deus você está em condições de ter paz consigo mesmo e também com as pessoas com as quais se relaciona. Esse sentimento de tranqüilidade tira de você a tensão emocional que geralmente perturba o descanso. Outro ingrediente importante para um sono reparador é a confiança em Deus. Não basta estar bem com Ele, é necessário sentir-se seguro nEle. De onde vem a sua segurança? Das promessas divinas. Deus prometeu que nunca o abandonará, mesmo nas circunstâncias mais difíceis pelas quais você tenha que atravessar. Finalmente, quando chegar o momento de dormir o sono da morte, você poderá dizer também como Simeão: “Agora, Senhor, podes despedir em paz o Teu servo, segundo a Tua Palavra.” Hoje, quando chegar a hora de dormir, diga como o salmista. “Em paz me deito e logo pego no sono, porque, Senhor, só Tu me fazes repousar seguro”. Texto de Alejandro Bullón

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Anos multiplicados

Ouve, filho meu, e aceita as minhas palavras, e se te multiplicarão os anos de vida. Prov. 4:10. Sérgio saiu naquela manhã do consultório médico sentindo-se morto-vivo. Correu desesperado em direção à praia e sentou-se na areia, contemplando o mar. Por sua mente desfilavam cenas grotescas da vida desregrada que tinha vivido. Ah, se pudesse voltar atrás no tempo, escolheria outro rumo. O pior de tudo era que ele conhecia os princípios estabelecidos por Deus para uma vida longa e saudável, mas não lhes deu importância. Achava que a juventude seria eterna. Deu rédeas soltas aos desejos loucos de seu coração, até aquele dia em que o médico lhe deu a notícia fatal. “Você está com Aids.” Esta vida é cheia de dor. O sofrimento, a doença e a morte não são exclusividade de gente que rejeitou os conselhos divinos. Também os justos adoecem e até morrem. Mas, na maioria dos casos, a enfermidade é conseqüência de ter-se quebrado as leis da própria natureza. Se você colocar fumaça num pulmão criado para receber oxigênio, mais cedo ou mais tarde a natureza irá cobrar o preço. Igualmente acontece com as bebidas alcoólicas, drogas e outros vícios. Não há corpo que resista. É como se você desejasse que o motor de seu carro durasse muito tempo sem trocar o óleo no seu devido tempo. Nada funciona bem quando você desobedece às instruções. É justamente esse o pensamento bíblico de hoje. “Aceita as minhas palavras e se te multiplicarão os anos de vida.” O texto não diz: “te multiplicarei”, mas “se te multiplicarão”. Por quê? Porque embora a vida pertença a Deus e Ele a dá a quem Ele quiser, a qualidade e a dimensão da vida dependem da obediência aos princípios estabelecidos por Ele. Sentado em frente ao mar, Sérgio chorou, clamou, se humilhou e pediu perdão a Deus pela vida tola que viveu. Conheci o Sérgio anos depois, administrando da melhor maneira sua enfermidade, mas vivendo uma vida completamente diferente. Os conselhos divinos nunca têm como propósito cortar a liberdade de ninguém. Deus só quer que você seja feliz e viva uma vida plena como resultado da obediência a Seus princípios. Ele diz para você hoje: “Ouve, filho Meu, e aceita as Minhas palavras, e se te multiplicarão os anos de vida”. Texto de Alejandro Bullón

terça-feira, 30 de outubro de 2012

De manhã

De manhã, Senhor, ouves a minha voz; de manhã Te apresento a minha oração e fico esperando. Sal. 5:3. Amanheceu. Já é um novo dia. Você está agora diante de novos desafios. Há momentos em que você acha que não tem mais forças. Sente-se cansado, exausto e pequeno diante de problemas aparentemente insolúveis. O conselho do salmista para você é: Ore, clame a Deus, coloque nas mãos divinas o fardo que está pesado demais para você. Se você analisar o texto de hoje, perceberá que o autor fala de quatro coisas: Primeira: ore, ore muito, não se canse de orar. Davi diz: “Te apresento a minha oração.” O segredo de uma vida vitoriosa é a oração. Em segundo lugar: Ore de manhã, quando você acordou depois de uma noite durante a qual os seus pensamentos e preocupações se aquietaram, quando sua mente ainda não foi poluída pelas agitações do dia, e pode perceber a resposta divina. O próprio Deus prometeu: “Eu amo os que Me amam; os que Me procuram Me acham.” Prov. 8:17. Em terceiro lugar, tenha certeza de que o Senhor ouvirá a sua voz. Ele é um Pai amoroso e preocupado com a felicidade dos Seus filhos. Quando Jesus esteve neste mundo, disse um dia: “Qual dentre vós é o homem que, se porventura o filho lhe pedir pão, lhe dará pedra? Ou, se lhe pedir um peixe, lhe dará uma cobra? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos Céus?” Mat. 7:9-11. Portanto, tenha certeza de que sua oração será atendida. Finalmente, fique esperando. Não corra. Não tenha pressa. Espere até receber a resposta. A expressão: “fico esperando”, em hebraico, diz literalmente “olho para cima”, esperando a resposta de cima, com gratidão se as coisas acontecem como você deseja, ou com paciência, se Deus está lhe mostrando outra saída. Em todo caso, não pare de orar, de esperar e de confiar, mesmo que as tormentas da vida pareçam afundar sua embarcação. Seu Deus não dorme nem adormece. Está sempre vigilante, interessado em resolver os seus problemas da melhor maneira, embora você não o compreenda agora. Por isso, antes de sair de casa, hoje, diga: “De manhã, Senhor, ouves a minha voz; de manhã Te apresento a minha oração e fico esperando”. Texto de Alejandro Bullón

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Não espere ser atendido

O coração conhece a sua própria amargura, e da sua alegria não participará o estranho. Prov. 14:10. Você está triste hoje por algum motivo? Ninguém compreende o que traz no coração? A vida é assim. É isto que Salomão afirma hoje. Só você conhece a verdadeira dimensão de sua alegria ou de sua tristeza. O coração é um cofre fechado. Ninguém pode abri-lo. Você não pode explicar, com palavras, o que existe dentro do santuário sagrado de seu mundo interior. Por isso, é preciso aceitar a realidade da vida, sem esperar ser “compreendido”. Mas Deus não o deixou abandonado neste mundo para carregar sozinho a tristeza que muitas vezes chega à sua vida. Jesus diz: “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei.” Mat. 11:28. Jesus é refúgio para agoniados e tristes, consolo para afligidos, esperança para os desesperados e segurança para os temerosos. É possível que nesta vida ninguém o compreenda. As pessoas o julgarão por sua aparência e não por seu coração. Elas se impressionarão com o título acadêmico que você possui e não com a disposição interior que tem para lutar e crescer. Se você ficar parado, esperando ser entendido pelos outros, desperdiçará sua vida em lamentações e queixas. E quando abrir os olhos, o tempo terá passado. Aceite hoje o desafio de construir a vida de um modo diferente. Confie menos no ser humano e mais em Deus. Quando as flechas da incompreensão humana aparecerem intempestivamente, esconda-se nos braços de Deus, conte a Ele tudo. Ele não ignora sua situação. Quando você abre o coração a Deus, a dor torna-se menos intensa, o fardo mais leve e a escuridão menos densa. Faça de Deus o seu amigo de cada dia. É melhor andar com Ele na escuridão do que caminhar sozinho em plena luz do dia, esperando ser compreendido pelas pessoas. Em vez de querer ser compreendido, tente compreender. Em vez de esperar uma mão auxiliadora, estenda a mão para socorrer. Sempre existe alguém mais carente do que você. A vida é assim. Talvez para que a dor não machuque tanto. Comece seu dia lembrando-se de que “o coração conhece a sua própria amargura, e da sua alegria não participará o estranho”. Texto de Alejandro Bullón

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O Senhor ouve

Volta-Te, Senhor, e livra a minha alma; salva-me por Tua graça. Sal. 6:4. Houve momentos difíceis na vida de Davi. Por mais que se esforçasse para ver uma saída, não conseguia enxergar um raio de luz. Tudo era escuridão à sua volta. Sentia-se acabado, destruído e completamente derrotado. Aonde vão os filhos de Deus nessa hora? Davi clama: “Volta-Te, Senhor.” Por que “volta-Te”? Porque ele sentia como se Deus o tivesse esquecido. Sentia-se abandonado. Só via trevas e tormentas. Nenhuma explicação. Nenhuma resposta. Na ocasião em que Davi escreveu este salmo, estava enfermo. “Tem compaixão de mim, Senhor, porque eu me sinto debilitado; sara-me, Senhor, porque os meus ossos estão abalados.” Sal. 6:2. Que tipo de doença o atormentava? Não sabemos, mas o texto nos leva a pensar que o problema físico estava afetando suas emoções e sua alma. “Também a minha alma está profundamente perturbada; mas Tu, Senhor, até quando?” Verso 3. Como você se sente quando o médico acaba de dar-lhe a notícia de que está com câncer? Como manter uma atitude mental positiva se você está diante dos resultados cruéis dos exames médicos? Dá vontade de gritar: “Senhor, se Tu és Deus, onde estás?” “Se Tu atendes à oração dos Teus filhos, até quando?” Davi não era diferente de você nem de mim. Por isso, ele chora diante de Deus. Há momentos em que sua fé vacila, sua paciência chega ao limite, seu ânimo diminui e pergunta: “Até quando?” Você pode imaginar aquele bravo guerreiro chorando e quase duvidando diante das circunstâncias? Quão grandes eram essas adversidades que quase fizeram um gigante como Davi desabar? É possível que neste instante você esteja passando por uma situação semelhante, mas não desanime. O que mais impressiona no Salmo 6 não é a dor e o sofrimento do salmista. Não são as aflições e adversidades que ele enfrentou, mas a maneira extraordinária como termina o salmo: “O Senhor ouviu a minha súplica, o Senhor acolhe a minha oração.” Verso 9. O Senhor sempre ouve. Pode parecer que demora. Pode dar a impressão de que não atende, mas Ele sempre ouve. Ele está ouvindo você neste momento. Por isso, clame como o salmista: “Volta-Te, Senhor, e livra a minha alma; salva-me por Tua graça” Texto de Alejandro Bullón

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Você sabe o que faz?

A sabedoria do prudente é entender o seu próprio caminho, mas a estultícia dos insensatos é enganadora. Prov. 14:8. Uma pessoa prudente é sábia. Sabe o que faz. A vida não é para ela apenas a sucessão de acontecimentos casuais. Ela pensa, medita, avalia seu procedimento, corrige o rumo de sua vida e recua quando percebe que está errada. O termômetro para medir a “temperatura” de suas ações é a Palavra de Deus. Essa é a tocha que ilumina o seu caminho. Por esse motivo, os minutos que você passa a sós com Deus antes de iniciar as atividades do dia são indispensáveis para uma vida produtiva. Não basta apenas saber “como” realizar bem o seu trabalho. Fazendo as coisas com eficiência, você sempre será um bom empregado. Mas se tomar tempo para pensar em por que faz o que faz, acabará sendo um líder. “A sabedoria do prudente é entender o seu próprio caminho”, diz Salomão. Antes de tentar entender o caminho dos outros, entenda o seu. Antes de liderar pessoas, deixe-se liderar pelo Senhor Jesus. Não existe fórmula mais perfeita para a eficiência. O caminho dos tolos é diferente. Eles acham que sabem tudo, e na verdade nada sabem. Apenas pensam que sabem. O resultado é frustração e desapontamento. Você sabe o que faz e por que faz? Não tema aprender. Aconselhe-se, consulte. A receita para permanecer na ignorância sobre qualquer assunto da vida é ficar satisfeito com suas opiniões e contente com o que sabe. A vida se encarregará de provar-lhe que você estava errado. Faça de hoje um dia de avaliação. Revise os seus procedimentos, analise sua trajetória. Nunca é tarde para começar de novo. Sempre é tempo de aprender. Como anda o seu casamento? Pode melhorar o seu relacionamento com as pessoas? Está separando tempo necessário para dialogar com seus filhos? Ou espera que tudo aconteça por acaso? Reflita nessas perguntas. Refletir é próprio de gente sábia. Ser sábio ou insensato? Eis a questão! Deus sempre está pronto a guiar e mostrar um caminho melhor àqueles que O buscam com humildade de coração. Não se esqueça: “A sabedoria do prudente é entender o seu próprio caminho, mas a estultícia dos insensatos é enganadora”. Texto de Alejandro Bullón