Louvem o nome do Senhor, porque só o Seu nome é excelso; a Sua majestade é acima da Terra e do céu. Sal. 148:13.
Este é um convite à adoração. É difícil tomar, neste salmo, um verso separado dos demais. Spurgeon definia este salmo como “indivisível”. Eu tomei o verso treze para a meditação.
O salmista convoca todas as criaturas para louvar o nome de Deus. Na cultura hebraica, o nome de uma pessoa expressava o seu caráter. Para referir-se a Deus, os hebreus utilizavam pelo menos cinco nomes. Eles expressavam Sua misericórdia, justiça, poder e soberania.
Enquanto a maioria das pessoas usa o poder para destruir e subjugar, o Senhor o usa para amar e administrar justiça. Só um ser humano transformado pela graça de Cristo é capaz de colocar o poder a serviço da justiça.
O nome de Deus é excelso porque o Seu caráter é excelso. O salmista fala da grandeza de Deus. “A Sua majestade é acima da Terra e do céu”, conclui.
Reconhecer a grandeza de Deus é garantia de equilíbrio para a criatura. A humanidade vive hoje preocupada com o equilíbrio ecológico. Segundo a ecologia, a natureza deve ser conservada para manter o equilíbrio da vida. O homem parece ignorar que o equilíbrio ecológico depende do equilíbrio cosmológico.
O princípio ecológico nasce do cosmológico. O princípio estabelece que, no Universo, cada ser deve ser preservado em seu devido lugar. O que acontece com o homem? Tenta tirar Deus do Seu lugar de supremo Criador do Universo.
Isto não afeta a Deus; Ele continua sendo Deus. Afeta a criatura. Sem Deus, o homem se desintegra, agride a si mesmo, à natureza, ao ambiente em que vive, aos seres amados, enfim.
Que equilíbrio ecológico pode se esperar de uma humanidade desequilibrada interiormente? Eis a razão por que o salmista conclama todas as criaturas a adorar a Deus. Adorá-Lo é reconhecê-Lo. “Acima da Terra e do céu.” Fazer isto é garantir a própria existência.
Faça de hoje um dia de adoração. Siga o conselho de Davi. “Louvem o nome do Senhor, porque só o Seu nome é excelso; a Sua majestade é acima da Terra e do céu.”
Texto de Alejandro Bullón
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