terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Cuidado com quem andas

Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; guarda das suas veredas os pés. Prov. 1:15. A notícia me surpreendeu. Conhecia bem aquela pessoa, e sabia que ela não seria capaz de fazer aquilo de que estava sendo acusada. E assim foi. O tempo provou a sua inocência. Meses depois me encontrei com ela acidentalmente e, chorando, ela me disse: “Deus fez justiça comigo. Mas, com tudo isto, aprendi uma grande lição: Nunca deveria ter andado com as pessoas que realmente cometeram aquele delito.” O conselho divino de hoje é justamente este: “Não te ponhas a caminho com eles.” Quem são eles? O sábio Salomão os chama de pecadores, e adverte: “Se os pecadores querem seduzir-te, não o consintas ... porque os seus pés correm para o mal e se apressam a derramar sangue.” Versos 10, 11 e 16. A expressão “pôr-se a caminho”, no original hebraico é halak, que significa andar; não apenas no sentido de se movimentar, mas também de se comportar. As pessoas que não temem a Deus andam desnorteadas. A Bíblia chama a esse tipo de pessoas de “pecadores”. Originalmente, quer dizer “aqueles que erraram o alvo”. Não sabem para onde vão porque na realidade nem sequer sabem o que querem. Seguem a lei do menor esforço, deixando-se levar pela correnteza dos seus instintos. E se alguém faz somente o que sua natureza pede, vai acabar andando no caminho do mal. Andar constantemente com pessoas que não edificam envolve dois perigos. O primeiro é acabar fazendo o que elas fazem e perder o rumo da vida. O segundo é ser confundido com elas. Enquanto você viver neste mundo, será impossível isolar-se. Não é esse o tipo de vida que Deus quer para você. O cristão deve ser uma pessoa aberta para relacionar-se com todo tipo de gente. Mas uma coisa é relacionar-se por força das circunstâncias, e outra é juntar-se deliberadamente com pessoas que, mais cedo ou mais tarde, acabarão destruindo sua vida. Por isso, hoje, lembre-se do conselho de Salomão: “Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; guarda das suas veredas os pés”. Texto de Alejandro Bullón

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