Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos; é escudo para os que caminham na sinceridade... e conserva o caminho dos Seus santos. Prov. 2:7 e 8 ú.p.
No verso de hoje, o homem que segue os conselhos divinos é descrito como “reto”, “que caminha na sinceridade” e “santo”. A recompensa para esse tipo de pessoa é que Deus será um escudo para ela, e lhe dará sabedoria e preservará o seu caminho.
Sabedoria é a arte de viver, e saber viver é condição indispensável para ser feliz. Se você não souber viver, sofrerá, fará sofrer as pessoas que estão ao seu lado e acabará tendo uma vida oca, vazia e limitada a valores passageiros.
Quando você procura com sinceridade os conselhos divinos, recebe “verdadeira sabedoria”. Em hebraico, essa expressão é tushiyah. Traz a idéia de solidez.
Por que os seus planos ruíram de um momento para outro? Por que tudo o que sonhou na vida e parecia estar se realizando explodiu em mil pedaços? Deus oferece tushiyah aos que O buscam. Se você aceitar, aquilo que está construindo será sólido e indestrutível.
Nesse processo de edificação, o Senhor promete ser um “escudo”. Quando os ventos contrários soprarem com violência ou os furacões da vida tentarem destruir as suas realizações, Deus o protegerá. Nada nem ninguém será capaz de destruí-lo.
Todas essas promessas são feitas aos Seus santos; em hebraico, chasidim. Literalmente, significa Seus “adoradores fervorosos”.
No tempo dos macabeus, os chasidim eram aqueles que voluntariamente escolhiam seguir os ensinamentos divinos e viviam de um modo diferente daqueles que tentavam amalgamar os princípios bíblicos com a cultura grega.
Esta é uma advertência para sair do secularismo. Mostra o perigo de querer servir a Deus enquanto se tenta seguir os padrões morais de uma cultura que tirou Deus do cenário.
Por que temer hoje, se Deus é o seu escudo e a fonte constante de sabedoria? A pergunta que preciso responder para iniciar com segurança as minhas atividades hoje é: Sou eu um “chasidim”? Porque: “Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos; é escudo para os que caminham na sinceridade... e conserva o caminho dos Seus santos.” Texto de Alejandro Bullón.
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