quarta-feira, 29 de junho de 2011

Maldade ou diversão

Para o insensato, praticar a maldade é divertimento; para o homem inteligente, o ser sábio. Prov. 10:23.
Quatro jovens de classe média alta voltavam de uma festa quando viram um homem dormindo num ponto de ônibus. Um deles teve uma idéia, e os outros concordaram. Jogaram três litros de álcool e atearam fogo em cima da vítima. O homem virou uma tocha humana, enquanto os jovens fugiam rindo às gargalhadas.
O quadro descrito não é uma história criada para fazer um filme de terror. Aconteceu na capital de um grande país. Os advogados dos jovens presos alegaram que os seus clientes não queriam cometer um crime, “só queriam se divertir”.
Quase vinte e três séculos atrás, Salomão descreveu esse tipo de pessoas. Só faltou colocar o nome delas. Existe gente que só quer “se divertir”, mas que vai deixando um rastro de dor, sangue e sofrimento em pessoas inocentes.
Começa com coisas consideradas inocentes; como colocar uma barata no bolso de uma menina ou jogar um colega com roupa na piscina. Atitudes “de crianças” que são até festejadas. Mais tarde, serão paredes pichadas e monumentos públicos depredados. Depois, corridas de veículos “envenenados” nas ruas da cidade, e finalmente assassinatos e outros delitos maiores. Tudo em nome da diversão. Às vezes, são os pais os primeiros defensores das “brincadeiras” dos filhos.
Que tipo de pessoa é você? Que tipo de filhos você cria? Que classe de educação você fornece? Justifica os erros? Tenta “explicar” os deslizes? A paternidade é um dom do qual, um dia, o ser humano, terá que prestar conta.
Quando o fundamento é Cristo, valores espirituais são parte da educação. Não apenas valores morais. Geralmente, a pessoa é moral para os outros. Mas é espiritual para Deus, que tudo vê. É possível ter valores morais e não espirituais. Mas é impossível ser espiritual e não ter valores morais.
Reflita hoje sobre suas atitudes como ser humano, como pai, como educador, e não comece as atividades deste dia sem lembrar que “para o insensato, praticar a maldade é divertimento; para o homem inteligente, o ser sábio”. Texto de Alejandro Bullón.

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