Quem fica por fiador de outrem sofrerá males, mas o que foge de o ser estará seguro. Prov. 11:15.
A palavra original hebraica que se traduz por “outrem”, no texto de hoje, significa literalmente “estranho”, alguém que você não conhece ou conhece pouco. Não é prudente ser fiador de um desconhecido, embora muitas vezes você só conheça realmente uma pessoa quando lhe dá dinheiro ou poder.
Existe algo fascinante, misterioso e ofuscante com o dinheiro. Ele cega, confunde e corrompe muita gente. Amizades foram desfeitas, famílias destruídas e relacionamentos rompidos porque alguém foi avalista de uma pessoa que dizia ser amiga.
O texto de hoje não tem que ver simplesmente com o ato de ser fiador de outro. O tema de fundo é o mau uso do crédito. Não existe base bíblica para afirmar que o uso do crédito seja errado, mas existem abundantes conselhos sobre o sábio uso do dinheiro. Quando você pede dinheiro emprestado, se coloca numa situação de dependência que não é saudável.
A cultura dos nossos dias é consumista. A propaganda tem como propósito vender o que você nunca imaginou comprar. Existe algo de cruel na publicidade, que cria em você necessidades que não existem. A pessoa sente-se infeliz e miserável por não poder comprar o que vê na televisão ou no jornal, e acaba gastando o dinheiro que não tem.
O cartão de crédito e o cheque especial facilmente se tornam passaportes para a autodestruição. As dívidas se transformam numa bola de neve que aumenta de dimensão à medida que o tempo passa.
O conselho de hoje é: Não pense que a melhor ajuda que você pode oferecer a uma pessoa que está se afogando no mar das dívidas é emprestar-lhe dinheiro ou ser fiador dela. A melhor saída nessas circunstâncias é ela parar e reavaliar o sistema de vida e as prioridades. Ver onde está sendo gasto o dinheiro. Depois, confiar em Deus, clamar, ser fiel a Ele na administração dos recursos financeiros e acreditar que Deus pode colocar em ordem a escala de valores e prioridades para sair da situação na qual se encontra.
Lembre-se: “Quem fica por fiador de outrem sofrerá males, mas o que foge de o ser estará seguro.” Texto de Alejandro Bullón.
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