Até quando, Senhor? Esquecer-Te-ás de mim para sempre? Até quando ocultarás de mim o Teu rosto? Sal. 13:1.
A pergunta de Davi é uma que nós fazemos com freqüência, em tempos de dificuldade. O salmista se fez esta pergunta seis vezes. Até os mártires do evangelho perguntaram: “Até quando, ó soberano Senhor?” Apoc. 6:10.
Sei que há momentos tão escuros na vida que, humanamente, sentimos que Deus Se esqueceu de nós. Davi passou por muitos momentos assim. Quando ele escreveu este salmo, estava fugindo de Saul. Eram tempos difíceis. Um dia, até chegou a dizer: “Há um passo entre mim e a morte”. I Sam. 20:3.
De quem você está fugindo hoje? Que problema tenta esquecer? Que tipo de pressões enfrenta? Porventura já veio à sua mente que a única saída poderia ser abandonar tudo e desaparecer? Você olha para todo lado e não vê luz? Clama e dá a impressão de que Deus não responde?
Todos os dias precisamos aprender a lidar com os sentimentos. Eles, com freqüência, são traiçoeiros. Quando estamos bem, nos fazem sentir que estamos mal e vice-versa. Distorcem a realidade. Colocam uma venda em nossos olhos e nos impedem de enxergar a mão poderosa de Deus.
Outro dia, minha esposa e eu voamos de Charlotte para Saint Louis. O céu estava escuro e chovia bastante. Quando a aeronave começou a ganhar altura, vimos algo que nos ensinou uma grande lição. O avião tremeu ao atravessar as nuvens, mas em poucos minutos voava num céu azul e calmo, onde o sol brilhava em todo o seu esplendor.
Ah!, meu amigo, pode ser que neste momento a sua vida pareça rodeada de nuvens escuras, mas não se esqueça de que, por cima delas, o sol brilha. Não há nuvem, nem tempestade capaz de apagar o sol.
Portanto, não se desespere. Se Deus, na Sua infinita sabedoria permite que você viva o momento que está vivendo, é porque tem algo maior e melhor para você. Espere um pouco e o sol brilhará de novo. Deus não Se esqueceu de você. Não dorme nem dormita. Continua vigilante. Portanto, não se pergunte como Davi: “Até quando, Senhor? Esquecer-te-ás de mim para sempre? Até quando ocultarás de mim o Teu rosto?” Texto de Alejandro Bullón
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