Não me arrastes com os ímpios, com os que praticam a iniqüidade; os quais falam de paz ao seu próximo, porém no coração têm perversidade. Sal. 28:3.
Davi teve muitas mulheres. Uma delas foi Mical, filha de Saul. O casamento de Davi com ela foi cheio de intrigas. Por um lado, Saul dava tapinhas nas costas de Davi e dizia: “Seja meu genro! Eu quero que você faça parte da minha família!” Mas quando Davi virava as costas, Saul tentava destruí-lo a todo custo. A parte da Bíblia que narra essa historia (I Sam.18) termina dizendo que Saul foi inimigo de Davi durante toda a vida.
O texto de hoje é um salmo de lamentação e súplica. Davi pede para não ser contado com os ímpios e menciona uma característica especial desses ímpios: os que falam de paz com seu próximo, mas têm o mal no coração. Quando as pessoas se cumprimentavam em Israel, elas usavam a palavra shalom, que quer dizer paz. Era como dizer hoje: “Oi, tudo bem?” A gente fala isso por costume. O coração pode estar cheio de mágoa ou ódio, mas quando as pessoas se encontram dizem: “Tudo bem.” O salmista fala disso ao referir-se a pessoas que falam de paz com seu próximo, mas têm o mal no coração.
Todos os dias teremos que viver com pessoas desse tipo. O que fazer com elas?
Primeiro, faça como Davi: busque a Deus e coloque a vida dessa pessoa nas mãos dEle. Ele é o único que pode resolver essa situação. Antes de sair de casa ou antes de iniciar suas atividades hoje, coloque esse próximo nas mãos do Senhor. Ore por ele. A oração intercessória tem um poder inacreditável.
Em segundo lugar, lembre-se de olhar para suas próprias motivações. Por uma simples razão. Cuidado para não ser esse alguém. Essa é a luta diária, a batalha sem fim do cristão.
Talvez, por algum motivo, você sinta o desejo de agir desse modo. A raiva ou o espírito de vingança podem querer apoderar-se de qualquer coração. Isso envenena a alma e enferruja a capacidade de amar. Não dê lugar a esse tipo de sentimento porque, um dia, a justiça divina cairá sobre os que “falam de paz ao seu próximo, porém no coração têm perversidade”. Texto de Alejandro Bullón.
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