quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Sedução e consentimento

Filho meu, se os pecadores querem seduzir-te, não o consintas. Prov. 1:10. Há dois verbos que são o centro da mensagem de hoje: seduzir e consentir. Eles expressam duas ações. O inimigo seduz. Esse é o seu trabalho e a razão da sua vida. A Bíblia chama o inimigo de Deus de “o sedutor de todo o mundo”. Apoc. 12:4. Seduzir significava literalmente “atrair e prender com sebo”. A idéia básica é atrair usando o engano. A outra ação é consentir. Ninguém é seduzido sem consentir. O consentimento envolve a liberdade e o poder de decisão. O diabo seduz porque o ser humano é livre. Ninguém pode obrigá-lo a fazer nada se não quiser. Para a sua maléfica obra de sedução, o inimigo usa instrumentos humanos. Por isso, o conselho do sábio é: “Se os pecadores querem seduzir-te, não o consintas.” O diabo não se apresenta como sedutor. Ele se esconde, se disfarça, e camufla seus objetivos. Ele sabe que se se apresentasse como é na rea-lidade, todos fugiriam. Por isso, vem em forma de “amigo”, que aparentemente quer “ajudar”. O jovem fica preso às drogas porque um dia decidiu se destruir e saiu por aí procurando droga? Não. Alguém o convidou, insistiu e lhe falou das “sensações alucinantes” que a droga provoca. A sedução não acontece de um momento para outro. É um processo. Primeiro, chama a sua atenção, depois apresenta suas “maravilhas”. A pessoa entra no perigoso jogo do “vai, não vai”. Mas o inimigo seduz por séculos. Essa é a sua especialidade. Não adianta entrar no seu jogo pensando em sair ileso. Por isso, o conselho de hoje é: “Não consintas”. A melhor maneira de não consentir é cortar o mal pela raiz. Com o inimigo não há diálogo. Antes de iniciar suas atividades hoje, pergunte-se: Estou eu entrando no perigoso jogo da sedução em alguma área de minha vida? A sedução age como a areia movediça. No início, você acha que não é problema, que pode sair dela na hora que quiser. Mas qualquer esforço que faça para se ver livre, acaba afundando-o mais. Clame ao Senhor! Peça a Ele que abra os seus olhos para perceber o fim de um caminho que inevitavelmente o conduzirá à morte e lembre-se: “Filho meu, se os pecadores querem seduzir-te, não o consintas”. Texto de Alejandro Bullón

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