sexta-feira, 10 de maio de 2013

Esperança ou expectativa

A esperança dos justos é alegria, mas a expectação dos perversos perecerá. Prov. 10:28. Há diferença entre esperança e expectativa. Expectativa é olhar para o futuro sem saber o que vai acontecer, mas desejando que aconteça o melhor. Esperança é a certeza de que o futuro trará o melhor que Deus tem para você. A esperança tem o seu fundamento na palavra de Deus. A expectativa, no sentimento do ser humano. A esperança é alimentada todos os dias, a despeito das circunstâncias adversas e as dificuldades do caminho. A esperança vem da confiança nas promessas divinas. Por isso, é patrimônio dos justos. No livro de Provérbios, justiça não é somente um determinado padrão de conduta. Justiça tem que ver com o caráter, com as intenções íntimas e os desejos ocultos do coração. O esforço e a disciplina humana podem modificar as atitudes exteriores, mas não transformam o coração. Portanto, justiça é fruto da obra de Deus. Um homem justo é aquele que permite Deus agir em sua vida. O justo é um homem de fé. Confia no Senhor porque O conhece. Sabe quem é Deus porque passa tempo a sós com Ele. Esse companheirismo diário com o Criador gera a esperança em seu coração. Sabe que pode confiar nas promessas divinas. Tem certeza de que elas se cumprirão, mesmo que a sua mente não entenda como, nem quando. As pessoas que não vivem essa experiência de comunhão e companheirismo com Deus são chamadas por Salomão de perversas. Perversão não é a simples ignorância do bem, é a deliberada rebelião contra o bem, o endeusamento do ego, a soberba espiritual e o desejo de banir por completo a existência de Deus. O perverso olha para o futuro e espera. Mas suas expectativas não têm fundamento seguro. São apenas desejos. Confia na sorte, no destino ou, na melhor das hipóteses, na força de suas mãos ou na “energia interior”. Mas ele é criatura, embora não o reconheça, e como criatura é passageira e mortal. Onde está depositada a sua confiança? Quem está no controle das suas expectativas futuras? As respostas a estas perguntas são transcendentais, porque “a esperança dos justos é alegria, mas a expectação dos perversos perecerá”. Texto de Alejandro Bullón

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