terça-feira, 7 de maio de 2013
Nascido em pecado
Eu nasci na iniqüidade, e em pecado me concebeu minha mãe. Sal. 51:5.
O jovem que falava comigo acabara de perder o emprego outra vez. Estava triste porque pagava seus estudos na universidade com o dinheiro que recebia. “O pior de tudo”, disse aflito, “é que eu sou o único culpado. Sou orgulhoso e explosivo e isso está destruindo a minha vida.”
Como esse jovem, há muitas pessoas que percebem que existe algo de errado com elas. Tentam mudar, mas não conseguem. São conscientes de que há dentro delas uma força estranha que as leva a fazer coisas que não gostariam de fazer, e se perguntam: “Por que sou assim?”
A resposta está no versículo de hoje. Davi também tinha esse problema que o levou não a perder um emprego, mas quase a vida eterna.
Este salmo foi escrito depois que Davi mandou assassinar Urias, para esconder seu adultério com a esposa do general. Foi um pecado consciente, e premeditado. No início, quando a tentação apareceu, ele tentou fugir. Mas descobriu que dentro dele havia uma força misteriosa que o empurrava para longe de Deus e de Seus princípios.
Davi caiu e caiu feio. Meses depois, quando ele pensava que tinha cometido o crime perfeito, confrontou-se com o profeta Natã e não pôde fugir do seu pecado. O salmista correu desesperado, entrou numa cova e, arrependido, escreveu o Salmo 51.
No verso de hoje, Davi fala da natureza pecaminosa. Disse: “Nasci em pecado.” Todos nascemos em pecado, separados de Deus e com uma natureza que não gosta de andar nos caminhos da vida. É uma natureza egoísta, que dá guarida e alimenta os sentimentos mais grotescos do ser humano: ciúme, inveja, maledicência, cobiça, lascívia, etc.
Ninguém é culpado de ter nascido assim. A culpa que carregamos é não querer tomar o remédio para esse problema. Jesus morreu na cruz do Calvário e comprou a nossa liberdade. Hoje, só continua sendo escravo da natureza pecaminosa quem quer.
Não tente lutar sozinho. Com esforço humano você pode disfarçar, aparentar e dissimular. Mas não pode mudar. A única esperança de transformação está em Cristo. Só nEle há vida. Vida plena, abundante e cheia de significado. Mas isso só pode ser realidade na vida de quem reconhecer: “Eu nasci na iniqüidade, e em pecado me concebeu minha mãe”.
Texto de Alejandro Bullón
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