quinta-feira, 25 de julho de 2013

Não acenda o pavio

O homem perverso espalha contendas, e o difamador separa os maiores amigos. Prov. 16:28. A tragédia do câncer é que a célula maligna não fica quieta. Contamina outras células com uma rapidez extraordinária. O homem perverso é descrito no texto de hoje como um câncer. É veloz. Espalha-se rapidamente levando destruição e morte por onde passa. O instrumento que usa é a língua. Cria intrigas. Disfarça verdades, inventa fuxicos, difama e contamina tudo que toca. O perverso chega de mansinho, como quem não quer nada. “Sabia que fulano...?” “Não sei se devo dizer mas acho que...” “Gente, este segredo é só para você, se alguém me perguntar eu nego.” “Você não acha que fulano...?” Aparentemente, o perverso é sempre inocente. Ele apenas acende o pavio. A explosão é problema da bomba. Ele “nunca disse nada”, “só sugeriu”. Mas por onde passa vai deixando amizades rotas, imagens denegridas, nomes enxovalhados;, enfim, lama, sujeira e maledicência. O livro de Provérbios fala repetidas vezes do poder da palavra. A pessoa sábia, que mantém um relacionamento diário com Jesus, usará a palavra para construir e não para destruir. Palavras edificantes valem muito e custam pouco. Expressões destrutivas têm um custo exorbitante a longo prazo. São como o bumerangue. Sempre voltam e a própria pessoa é a prejudicada. Sendo que o coração é o manancial dos sentimentos, e estes se expressam com palavras, é preciso manter a fonte sempre limpa. Jesus é a única pessoa que pode conseguir isso. A disciplina humana é solução de fantasia. É apenas cobrir a estrada esburacada com um pouco de terra. Com a primeira chuva que cair, tudo voltará ao seu estado original. Busque novamente hoje a Jesus. Aprenda a conviver com Ele. As lutas da vida não o amedrontarão, as nuvens escuras não o intimidarão. Seus inimigos podem cercá-lo completamente. Mas, se você está com Jesus, sempre haverá uma saída. O homem sem Deus, mais cedo ou mais tarde, mergulha na perversidade. “O homem perverso espalha contendas, e o difamador separa os maiores amigos”. Texto de Alejandro Bullón

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