sexta-feira, 9 de agosto de 2013
Não se indigne
Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a iniqüidade. Sal. 37:1.
Você e Mário ingressaram na empresa no mesmo ano. Seu currículo é melhor e vem acompanhado de anos de experiência qualificada. O tempo passa, e você percebe que Mário faz coisas que você não teria coragem de fazer. Se o fizesse não poderia viver em paz consigo mesmo. Mas seu colega, sem escrúpulos, ascende com rapidez, enquanto você começa a ficar para trás. O pior de tudo é que ninguém parece se importar com a falta de ética de Mário. O que fazer?
O conselho divino para você hoje é: “Não te indignes.” Em outras palavras, fique calmo. Que isso não o perturbe nem lhe tire o sono. Sabe por quê? O verso seguinte dá a resposta. “Pois eles dentro em breve definharão como a relva e murcharão como a erva verde.”
É uma lei da vida: O sucesso que vem rápido, rápido desaparece. E, mesmo assim, é um sucesso que não traz satisfação. No fim da história, só é vazio e angústia.
Às vezes, Deus permite que os inescrupulosos alcancem vitórias terrenas. Essas aparentes vitórias podem ser chamadas de sucesso, mas não são. Riqueza, poder, fama e tudo aquilo que o ser humano de nossos dias busca com avidez não é necessariamente prosperidade.
Você pode achar uma pessoa rica e infeliz. Pode encontrar nos caminhos da vida gente famosa e desesperada. Não é difícil ver um intelectual, cheio de títulos universitários, lamentando-se como o poeta Ruben Dario: “Feliz a pedra porque não tem vida.”
Vale a pena viver se você sente que está morto? Qual é a vantagem de ter coisas e alcançar metas, se tudo aquilo pelo qual você trabalhou a vida toda não traz satisfação ao seu desesperado coração?
Pense em dois homens do passado: Hitler e Mussolini. Não alcançaram o que queriam? Não houve um tempo em que pareciam vitoriosos? E, no entanto, onde estão hoje? Qual foi o triste fim de ambos?
Por isso, continue na busca dos seus objetivos, trilhando a senda agreste dos princípios e valores espirituais. Hoje, nas diferentes circunstâncias da vida: “Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a iniqüidade’.
Texto de Alejandro Bullón
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