segunda-feira, 26 de agosto de 2013
O propósito da disciplina
O que rejeita a disciplina menospreza a sua alma, porém o que atende à repreensão adquire entendimento. Prov. 15:32.
Quando o fogo cai sobre a madeira, a destrói; quando cai sobre o ouro, o purifica. O fogo é símbolo da disciplina divina, das provações e adversidades que aparecem na vida.
Precisamos entender que a disciplina divina não é como o castigo humano. Nada que traz dor, lágrimas e tristeza nasce na mente divina. Deus só é o autor de coisas boas. Se eu rejeitar a disciplina, coloco-me numa estrada perigosa. “Menospreza a sua alma”, adverte Salomão.
Nada acontece neste mundo sem a permissão divina e, se Ele permite que a adversidade bata à porta do coração, é porque deseja que escrevamos capítulos mais brilhantes de nossa própria história. Teologicamente, a adversidade chega na vida do filho de Deus porque o Senhor quer despertá-lo para o perigo que se aproxima.
O verbo hebraico ma’as que Salomão usa, e que é traduzido como “rejeita”, em português, significa literalmente sentir-se revoltado, incomodado, não estar de acordo. Não é assim que nos sentimos cada vez que as coisas não saem como queremos? E, no entanto, essa aparente adversidade é o instrumento que Deus usa para livrar-nos de tragédias maiores.
Se aceitamos a prosperidade e a alegria, dons preciosos de Deus para fazer-nos felizes, não deveríamos também aceitar que o Senhor nos acorde para a realidade, quando a nossa humanidade nos leva a adormecer no volante das circunstâncias favoráveis?
Nenhuma dor é permanente. Nenhuma adversidade dura para sempre. Não para os filhos de Deus. Porque o objetivo não é destruir, e sim educar e edificar. A dor que você vive neste momento é passageira. Amanhã será um novo dia. O sol brilhará de novo e você terá crescido na sua maneira de ver a vida. Atenda à repreensão com humildade.
Por isso, hoje, mesmo que as coisas não estejam todas cor-de-rosa, mesmo que no céu haja nuvens ameaçadoras, vale a pena lembrar-se do conselho divino: “O que rejeita a disciplina menospreza a sua alma, porém o que atende à repreensão adquire entendimento.”
Texto de Alejandro Bullón
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