segunda-feira, 25 de julho de 2011

Ele me acolherá

Pois, no dia da adversidade, Ele me ocultará no Seu pavilhão; no recôndito do Seu tabernáculo, me acolherá; elevar-me-á sobre uma rocha. Sal. 27:5.
Sempre existe um “dia da adversidade” para cada um. Enquanto vivermos neste mundo de dor e tristeza, mais cedo ou mais tarde haverá um momento em que, literalmente, você não saberá o que fazer nem aonde ir.
Eu deveria ter uns 25 anos quando, pela primeira vez, entrei num turbilhão que parecia não ter saída. Quando garoto, corria a meus pais e eles sempre estavam dispostos a estender-me a mão. Mas eu já havia crescido, e me sentia sozinho nadando e nadando num mar tempestuoso, sem avançar um só palmo. O coração doía terrivelmente. Olhava para todos os lados em busca de socorro, mas ninguém podia fazer nada por mim. Foi então que me dirigi ao templo. Fiquei ali sentado, conversando com Deus, abrindo-Lhe o meu coração, chorando aos Seus pés.
Não sei quanto tempo permaneci assim. Só sei que, ao cair da tarde, as sombras da minha vida haviam desaparecido. Uma paz indizível inundou o meu coração. O medo desapareceu e saí de lá com forças para enfrentar as dificuldades que pareciam me destruir.
Hoje entendo o que Davi escreveu. Naquela tarde, o Senhor me ocultou no Seu pavilhão, no recôndito de Seu tabernáculo me acolheu e me elevou sobre uma rocha onde ninguém poderia atingir-me.
Existe algo indefinível no templo. É a presença de Deus. O templo é mais do que simplesmente um conglomerado de tijolo, cimento e madeira. É o próprio coração de Deus aberto. São Seus braços dispostos a perdoar, a abraçar e a confortar. E sua própria voz silenciosa consolando, animando e encorajando.
Deus pode fazer o mesmo em qualquer outro lugar? Pode sim. Mas no Seu templo há algo que palavras humanas não podem definir. É preciso viver e experimentar.
Por isso, hoje, se estiver experimentando dissabores na vida, fale: “No dia da adversidade, Ele me ocultará no Seu pavilhão; no recôndito do Seu tabernáculo, me acolherá; elevar-me-á sobre uma rocha.” Texto de Alejandro Bullón.

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