Não se desvie o teu coração para os caminhos dela, e não andes perdido nas suas veredas. Prov. 7:25.
Os anos que vivi na selva cumprindo parte do meu ministério me ensinaram a importância de não desviar-me do caminho. Quantas vezes escolhi caminhos errados querendo encurtar distâncias e me dei mal. Na selva, isso pode ser fatal.
A vida está cheia de caminhos. Sedutores, mentirosos, falsos e enganadores. A insensatez é apresentada no livro de Provérbios como uma mulher bonita que pretende levar você ao almejado vale da felicidade. A isca que ela usa é o prazer. Não existe nada de errado com o prazer, porque está relacionado com os sentidos e estes foram estabelecidos pelo Criador. A felicidade envolve prazer, mas o prazer nem sempre envolve felicidade. A busca do prazer pelo prazer é loucura. O fim é perdição e morte. A realidade, no entanto, é que vivemos num mundo em que as pessoas confundem felicidade com prazer.
O verso de hoje traz a advertência divina sobre o perigo de desviar-se. “Não andes perdido nas suas veredas”, diz, referindo-se aos caminhos sedutores da necessidade.
Não sei se você andou perdido alguma vez. Um sentimento de solidão e medo apodera-se do coração. À medida que o tempo passa e o medo aumenta, parece que você fica anestesiado. Nada mais importa. Caminha sem cuidado, não mede conseqüências e aproxima-se temerariamente do perigo.
Essa é a figura que o sábio descreve no verso de hoje. Cada vez que o ser humano se desvia voluntariamente dos caminhos de Deus, vai caindo imperceptivelmente no terreno do cinismo. A consciência não dói mais. A pessoa fica insensível e avança perigosamente na senda de sua autodestruição.
Viva com sabedoria. Reviva seus sonhos, lute pelas pessoas que você ama, pelos valores e princípios que vêm do Senhor e caminhe vitorioso na conquista dos seus ideais.
Não saia hoje para cumprir a sua agenda sem ter a certeza de que está andando nos caminhos de Deus. Aprenda a desconfiar de seus “instintos”, e a ser mais obediente aos conselhos divinos. “Não se desvie o teu coração para os caminhos dela, e não andes perdido nas suas veredas.” Texto de Alejandro Bullón.
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