quinta-feira, 7 de julho de 2011

Fonte de vida

A boca do justo é manancial de vida, mas na boca dos perversos mora a violência. Prov. 10:11.
Falava pouco, e dizia muito. Era o professor preferido. Quase não sorria. Sempre sério e circunspecto, movia-se com lentidão, como se estudasse cada passo que ia dar. Acho que hoje eu sublinharia cada frase dita por ele. Meu professor era uma fonte de sabedoria.
Anos depois o encontrei novamente. Estava doente. Os anos tinham quebrantado o seu corpo, mas não afetaram a sabedoria de suas palavras.
As escrever o devocional de hoje, lembro-me do meu velho professor. A boca do justo é um manancial de vida. O manancial é a fonte das águas. Será inesgotável enquanto recolher as gotas de chuva que molham a terra. Se não chover, o manancial acaba. A abundância de suas águas é conseqüência da chuva que vem de cima; portanto, se o manancial tivesse vida estaria sempre olhando para o céu, consciente de que ele é a origem de suas águas.
Figura simples, mas profunda. Deus é a fonte da verdadeira sabedoria. Se você o procurar todos os dias, a sua vida se tornará fonte inesgotável. Suas palavras serão água para o sedento que agoniza no deserto deste mundo. Você será o oásis onde peregrinos cansados se deterão para receber encorajamento, palavras de ânimo e consolo. Por onde você for, será manancial de refrigério e fortaleza.
Ao longo da vida tenho encontrado pessoas como o meu velho professor. As águas que bebi dessas fontes ajudaram-me a crescer, ensinaram-me a viver, e abriram os meus olhos para horizontes sem-fim. Foram instrumentos de Deus para mostrar-me o caminho.
Beba hoje da fonte inesgotável que é Jesus, receba Suas bênçãos para ser uma bênção por onde for na jornada deste dia. Uma palavra sua, dita na hora certa e da maneira apropriada, pode mudar o rumo de muitas vidas.
O resultado pode não ser visto hoje. Mas, um dia, quem sabe, alguém escreva acerca de você o que eu estou escrevendo do meu velho professor.
Que hoje seja um dia de vitória: “A boca do justo é manancial de vida, mas na boca dos perversos mora a violência.” Texto de Alejandro Bullón.

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